segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

PROJEÇÕES E SONHOS - PROFECIAS



FONTE: www.projecoesesonhos.tripod.com/id3.html


Profecias


Textos antigos que mostram referências à Kundalini, Auto-Realização, sua associação com a brisa fresca que sentimos emanando do topo da cabeça e das palmas das mãos, predições referindo-se ao advento de Shri Mataji e Sahaja Yoga nestes tempos modernos.

Das Escrituras Hindus:

Das Escrituras Cristãs:

Das Escritura Islâmicas:

Das Escrituras Judaicas:



Realizações

Realizações destas profecias antigas através do advento da Sahaja Yoga: de que maneira Sahaja Yoga nasceu e se espalhou gradualmente pelo mundo afora como uma revolução interna silenciosa.

Realizações:



Das Escrituras Hindus:



Shri Gnyaneshwara, que viveu no século 12 na Índia, e o primeiro santo, que pediu permissão ao seu guru para falar abertamente as massas sobre a Kundalini, já que ate aquele tempo este conhecimento era mantido em segredo e transmitido apenas do guru ao discípulo. Ele descreve a manifestação do despertar da Kundalini muito claramente: "A brisa-da- vida emerge da Kundalini e cria uma sensação refrescante no corpo, tanto interna como externamente." (Gnyaneshwara 6.14; apud Yogi Mahajan, "The Ascent", Life Eternal Trust, Pune 1989).



O seguinte extrato da Nadigrantha por Mr. Shantaram Athvale de uma predição surpreendente da vinda de Shri Mataji e de como ela começou a Sahaja Yoga, como também os efeitos que a Sahaja Yoga teria sobre a humanidade. Neste livro ele dá informações sobre vários Nadigranthas, que são os grandes livros antigos de astrologia, como Bhrigu Samhita, Satya Nadi, Kak Nadi etc. Neste extrato particular o autor se refere ao que escreveu Kakayyar Bhujander de Kak Nadi, que foi um grande astrólogo e buscador e viveu aproximadamente há 2000 anos atrás.



"Enquanto Júpiter estiver em Peixes um grande Yogi reincarnará na Terra. Até 1970 ficará claro a muitos, que uma nova era terá seu inicio. Kaliyuga terminará e Krutayuga começará. O eixo da Terra inclinar-se-á e a orbita da Terra aproximar-se-á mais e mais do Sol. A vida humana sofrerá uma grande revolução. Um grande Yogi reincarnará neste tempo.[...]



Até aquele tempo um yogi ou devoto poderia alcançar a bem-aventurança de Moksha e encontrar o significado último da vida somente seguindo o caminho da devoção, conhecimento e Pantanjali Yoga. Mas ele teria de passar por severas provações afim de despertar os poderes adormecidos dos vários chakras do seu corpo e finalmente iluminar o Poder da Kundalini.



Através deste novo método de yoga inventado pelo grande Yogi, seres humanos poderão alcançar a alegria de Moksha no tempo de uma vida. Não será mais necessário sacrificar seu corpo ou morrer para alcançar Moksha. A Brahmananda, que até então somente grandes santos tinham a capacidade da experimentar, entrando no estado de Samadhi apenas na hora da morte, devido a este novo tipo de yoga poderá ser alcançado por seres humanos normais, sem entrar no estado de Samadhi enquanto morre.



No começo seria possível para uma pessoa em "milhares de anos" atingir esta Yoga e Moksha. No entanto, depois de algum tempo com a ajuda desta Yoga, toda a raça humana terá o poder de derrotar a si mesma. As pessoas não terão de se preocupar com comida, moradia e roupas. Enquanto viverem vidas normais, as pessoas atingirão Yoga - a União com Deus. Não haverá necessidade de hospitais já que não haverá doenças.



No começo o grande Yogi será capaz de curar doenças por somente um toque. A velhice com sua destruição do corpo não existirá e as pessoas possuirão corpos celestiais.



Devido a novas descobertas a ciência e a religião tornar-se-ão uma só. Com a ajuda da ciência comprovar-se-á a existência de Deus e da Alma. O véu da ignorância e Maya será retirado e Brahmananda e Moksha, que anteriormente poderiam ser atingido somente por yogis como resultado de trabalho árduo e severas penitências, ficarão disponíveis facilmente a muitos seres humanos."



Das Escrituras Cristãs:



A Kundalini e o reflexo do Santo Espírito presente em todo ser humano. A semente da mostarda não é outra coisa senão a energia adormecida da Kundalini, cujos brotos crescem para se tornarem a Árvore da Vida - o sistema sutil composto dos sete chakras e dos três canais de energia.



O "Evangelho Aquariano" menciona as seguintes palavras de Cristo: "Estas coisas eu lhes digo enquanto estou com vocês na carne, mas quando a Brisa Santa reinar Ela lhes ensinará mais e mais e lhes lembrará todas as palavras que eu lhes disse. Ha uma multidão de coisas ainda a serem ditas; coisas que esta era não pode receber, porque não pode compreendê-las. Mas, veja, eu digo que antes do grande dia do Senhor vir, a Brisa Santa tornará todos os mistérios conhecidos. Os mistérios da alma, da vida, da morte, da imortalidade; a unidade entre um homem e todos outros homens e com seu Deus." (Levi H. Dowling, "The Aquarian Gospel of Jesus the Christ" 162.5-8, L.N. Fowler & Co. Ltd., Romford, Essex, p.238).



No "Evangelho segundo João", Cristo diz: "Eu lhes digo a verdade. Lhes convém, que eu vá embora; porque se eu não for, o Consolador não lhes vira; mas seu eu for embora, Eu o enviarei"(16:7). "Mas o Consolador, o Espírito Santo, quem o Santo Pai enviará em Meu Nome, Ele lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar todas as coisas que eu lhes tenho dito" (14:26). "Mas quando vier aquele Espírito da Verdade, Ele lhes guiará para toda a verdade; pois ele não falará de si mesmo; mas dirá tudo que ouvir; e Ele lhes anunciará o que há de vir."(16:13). ("The Holy Bible", Gute Botschaft Verlag, Dillenburg, Germany, 1889. The New Testament, G. Morrish, London 1871).



Ha muito tempo um monge Cisterciano famosos de nome Gioachino da Fiore (c.1130/45-1202) sustentou que o Novo Testamento anunciava uma terceira era do conhecimento e integração, a vinda da era do Espirito Santo depois da era do Pai(Yaweh - O Antigo Testamento) e do Filho( Jesus Cristo - O Novo Testamento).("Joachim de Fiore" in "Exegese medievale", Paris 1967, vol.3, pp.437-527).



# Das Escritura Islâmicas:



O Alcorão menciona a brisa fresca em conexão com a Ressurreição: "E Alah quem manda os ventos ..E assim (será) a Ressurreição." ("The Noble Quran" 35.9, Hilal Publishing House, Istanbul, 1994, p.700).



No tempo de Kiyama (Tempo de Ressurreição) "selaremos suas bocas e suas mãos falar-nos-ão, e suas pernas serão testemunhas do que estão recebendo" (ibid. 36.65, p.713). Isto e precisamente o que acontece em Sahaja Yoga, quando podemos sentir o nosso sistema interno inteiro nas pontas de nossos dedos. Tudo que fazemos e que vai contra nosso Espirito se manifesta em nossos chakras e podemos sentir nas palmas de nossas mãos depois de recebermos nossa Auto-Realização. O Alcorão (ibid. por exemplo: 2.87; 42.52 etc.) também faz muitas referências ao Ruh (ou Ruah), o Sopro de Deus, que é o mesmo que o Poder Onipresente do Hinduismo e o Espírito Santo do Cristianismo. Seu reflexo no ser humano é a Kundalini.



Uma referência interessante podemos encontrar em "Shorter Encyclopaedia of Islam", que descreve o Mahdi - o Duodecimo Iman, cuja vinda nos tempos de Kiyanma foi anunciada: "Acreditar Nele como sendo o Segundo ou o Prometido Messias é um artigo de fé, porque antes de mais nada Sua vinda no século 14 da Hydjira foi predito por Maomé"(H.A.R. Gibb, J.H. Kramers, "Shorter Encyclopaedia of Islam", E.J. Brill, Leiden 1953, p.24). Em outras palavras, Hidjira (Hégira), o ponto de partida do período Islâmico foi próximo ao fim do ano 622, o que nos leva ao final do ano 1922 ou talvez no começo do ano 1923. Shri Mataji Nirmala Devi nasceu no dia 21 de março de 1923.



# Das Escrituras Judaicas:



O Zohar também menciona o "sopro" sagrado em conjunto com o corpo sutil (a árvore sephirótica):"O sopro que vem deste mundo agita os ramos da Árvore da Vida, que espalha neste mundo a fragrância do mundo futuro e dá vida às almas santas. Estas almas emergem acordando umas às outras ... e a Árvore da Vida se regozija ("The Zohar" III, 173 1 em "Le Livre de la Splendeur", pages de livre de Zohar choisies par Edmond Fleg, trad. par J. de Pauly, ed. J.C. Lattes, Paris 1980, nossa trad.). Esta é uma referência à capacidade dos Sahaja Yogis (praticantes da Sahaja Yoga) de darem a Auto-Realização a outras pessoas, como uma vela acesa acendendo outra e o regozijo da árvore da vida é o regozijo sentido em nosso sistema sutil durante a meditação, após o despertar da Kundalini.



Realizações



Nas primeiras horas do dia 5 de maio no ano de 1970, decepcionada com falsidades espalhadas por auto-proclamados "gurus" da Era Nova e desejando que todos os Buscadores da Verdade atinjam sua Auto-Realização, numa pequena praia de Nargol (aproximadamente 150 km de Mumbai) Shri Mataji meditava sobre a Sahasrara Primordial - o sétimo centro, que é a integração e o pináculo de nossa evolução espiritual - e testemunhou sua grandiosa abertura. Ela descreve este evento histórico:



"É o maior evento de todos acontecimentos espirituais do universo... Sem este acontecimento não poderia ter existido esta possibilidade de dar realização em massa as pessoas.[...]



Tão logo que o Sahasrara foi aberto, toda a atmosfera se encheu de tremendo chaitanya e havia uma tremenda luz no céu e a coisa toda desceu para esta terra, como se fosse uma chuva torrencial ou uma cachoeira com uma força tão tremenda, como se Eu não tivesse percebido, fiquei estupefada.



Este acontecimento foi tão tremendo e tão inesperado, que eu fiquei atônita e fiquei em silêncio total perante a grandeza.



Eu vi a Kundalini primordial erguendo-se como uma enorme fornalha; e a fornalha estava muito silenciosa, mas tinha uma aparência incandescente, como um metal que se aquece e possui muitas cores.



Da mesma maneira, a Kundalini apareceu como uma fornalha em forma de túnel, como se vê nestas fábricas que se queima carvão para gerar eletricidade, e ela se esticou como um telescópio saindo uma depois da outra, shoot! shoot! shoot! assim mesmo.(N.T.: como disparos de fogos de artifício).



Comecei a ver tudo isto e me perdi em alegria. Foi como um artista presenciando sua própria criação e eu senti o regozijo de uma grande realização.



Depois de sair desta linda experiência, eu olhei em volta e vi seres humanos tão cegos e entrei em silêncio absoluto, desejando obter as taças para enchê-las de néctar".(Shri Mataji Nirmala Devi, "Sahasrara Day Puja Address", Le Raincy, 1982 in "Nirmala Yoga", p.4).



A Sahaja Yoga nascera. Shri Mataji começou dando a Realização a pequenos grupos de buscadores na Índia, tocando seus centros ao longo da coluna vertebral. Então Ela despertou a Kundalini do primeiro grupo de doze buscadores: a Realização em massa se iniciara. Sahaja Yoga se espalhou rapidamente pelas pequenas vilas da Índia, onde pessoas inocentes estavam prontas para receber esta dádiva Divina com um coração aberto.



Logo depois o marido de Shri Mataji foi nomeado Secretario Geral da Organização Marítima da ONU e Londres tornou-se seu lar. O primeiro grupo de sete Ocidentais recebeu sua Realização e se tornaram Sahaja Yogis (praticantes da Sahaja Yoga).



Lentamente Sahaja Yoga se espalhou pela Europa e pela América do Norte. Shri Mataji estava ávida para salvar seus filhos das garras dos falsos gurus que invadiram aquele pais e estavam saqueando o povo em nome da espiritualidade. Em 1972 ela vendeu suas jóias de ouro afim de partir para América. Ela fez reuniões após reuniões, mas sua mensagem encontrou ouvidos moucos pois os buscadores daqueles tempos eram ingênuos demais para perceber que podemos obter a Verdade sem pagar somas fabulosas de dinheiro. Em sua volta a bordo do navio ela lhes falou neste poema.



Em 1989, depois da queda da Cortina de Ferro, Sahaja Yoga se espalhou como um fogo selvagem na Rússia e os países do Bloco Oriental, onde dúzias de milhares de buscadores encheram estádios para assistir suas aulas e receber a Auto-Realização. Hoje em dia Sahaja Yoga se estabeleceu em todos os cinco continentes e esta chamando vigorosamente a atenção das comunidades cientificas, políticas, ecológicas e espirituais como um caminho para resolver as crises dos tempos presentes a partir do interior ( veja as seções sobre Prêmios e Reconhecimentos Internacionais e ONGs criadas por Shri Mataji Nirmala Devi)

Proffonecias

Textos antigos que mostram referências à Kundalini, Auto-Realização, sua associação com a brisa fresca que sentimos emanando do topo da cabeça e das palmas das mãos, predições referindo-se ao advento de Shri Mataji e Sahaja Yoga nestes tempos modernos.

Das Escrituras Hindus:

Das Escrituras Cristãs:

Das Escritura Islâmicas:

Das Escrituras Judaicas:



Realizações

Realizações destas profecias antigas através do advento da Sahaja Yoga: de que maneira Sahaja Yoga nasceu e se espalhou gradualmente pelo mundo afora como uma revolução interna silenciosa.

Realizações:



Das Escrituras Hindus:



Shri Gnyaneshwara, que viveu no século 12 na Índia, e o primeiro santo, que pediu permissão ao seu guru para falar abertamente as massas sobre a Kundalini, já que ate aquele tempo este conhecimento era mantido em segredo e transmitido apenas do guru ao discípulo. Ele descreve a manifestação do despertar da Kundalini muito claramente: "A brisa-da- vida emerge da Kundalini e cria uma sensação refrescante no corpo, tanto interna como externamente." (Gnyaneshwara 6.14; apud Yogi Mahajan, "The Ascent", Life Eternal Trust, Pune 1989).



O seguinte extrato da Nadigrantha por Mr. Shantaram Athvale de uma predição surpreendente da vinda de Shri Mataji e de como ela começou a Sahaja Yoga, como também os efeitos que a Sahaja Yoga teria sobre a humanidade. Neste livro ele dá informações sobre vários Nadigranthas, que são os grandes livros antigos de astrologia, como Bhrigu Samhita, Satya Nadi, Kak Nadi etc. Neste extrato particular o autor se refere ao que escreveu Kakayyar Bhujander de Kak Nadi, que foi um grande astrólogo e buscador e viveu aproximadamente há 2000 anos atrás.



"Enquanto Júpiter estiver em Peixes um grande Yogi reincarnará na Terra. Até 1970 ficará claro a muitos, que uma nova era terá seu inicio. Kaliyuga terminará e Krutayuga começará. O eixo da Terra inclinar-se-á e a orbita da Terra aproximar-se-á mais e mais do Sol. A vida humana sofrerá uma grande revolução. Um grande Yogi reincarnará neste tempo.[...]



Até aquele tempo um yogi ou devoto poderia alcançar a bem-aventurança de Moksha e encontrar o significado último da vida somente seguindo o caminho da devoção, conhecimento e Pantanjali Yoga. Mas ele teria de passar por severas provações afim de despertar os poderes adormecidos dos vários chakras do seu corpo e finalmente iluminar o Poder da Kundalini.



Através deste novo método de yoga inventado pelo grande Yogi, seres humanos poderão alcançar a alegria de Moksha no tempo de uma vida. Não será mais necessário sacrificar seu corpo ou morrer para alcançar Moksha. A Brahmananda, que até então somente grandes santos tinham a capacidade da experimentar, entrando no estado de Samadhi apenas na hora da morte, devido a este novo tipo de yoga poderá ser alcançado por seres humanos normais, sem entrar no estado de Samadhi enquanto morre.



No começo seria possível para uma pessoa em "milhares de anos" atingir esta Yoga e Moksha. No entanto, depois de algum tempo com a ajuda desta Yoga, toda a raça humana terá o poder de derrotar a si mesma. As pessoas não terão de se preocupar com comida, moradia e roupas. Enquanto viverem vidas normais, as pessoas atingirão Yoga - a União com Deus. Não haverá necessidade de hospitais já que não haverá doenças.



No começo o grande Yogi será capaz de curar doenças por somente um toque. A velhice com sua destruição do corpo não existirá e as pessoas possuirão corpos celestiais.



Devido a novas descobertas a ciência e a religião tornar-se-ão uma só. Com a ajuda da ciência comprovar-se-á a existência de Deus e da Alma. O véu da ignorância e Maya será retirado e Brahmananda e Moksha, que anteriormente poderiam ser atingido somente por yogis como resultado de trabalho árduo e severas penitências, ficarão disponíveis facilmente a muitos seres humanos."



Das Escrituras Cristãs:



A Kundalini e o reflexo do Santo Espírito presente em todo ser humano. A semente da mostarda não é outra coisa senão a energia adormecida da Kundalini, cujos brotos crescem para se tornarem a Árvore da Vida - o sistema sutil composto dos sete chakras e dos três canais de energia.



O "Evangelho Aquariano" menciona as seguintes palavras de Cristo: "Estas coisas eu lhes digo enquanto estou com vocês na carne, mas quando a Brisa Santa reinar Ela lhes ensinará mais e mais e lhes lembrará todas as palavras que eu lhes disse. Ha uma multidão de coisas ainda a serem ditas; coisas que esta era não pode receber, porque não pode compreendê-las. Mas, veja, eu digo que antes do grande dia do Senhor vir, a Brisa Santa tornará todos os mistérios conhecidos. Os mistérios da alma, da vida, da morte, da imortalidade; a unidade entre um homem e todos outros homens e com seu Deus." (Levi H. Dowling, "The Aquarian Gospel of Jesus the Christ" 162.5-8, L.N. Fowler & Co. Ltd., Romford, Essex, p.238).



No "Evangelho segundo João", Cristo diz: "Eu lhes digo a verdade. Lhes convém, que eu vá embora; porque se eu não for, o Consolador não lhes vira; mas seu eu for embora, Eu o enviarei"(16:7). "Mas o Consolador, o Espírito Santo, quem o Santo Pai enviará em Meu Nome, Ele lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar todas as coisas que eu lhes tenho dito" (14:26). "Mas quando vier aquele Espírito da Verdade, Ele lhes guiará para toda a verdade; pois ele não falará de si mesmo; mas dirá tudo que ouvir; e Ele lhes anunciará o que há de vir."(16:13). ("The Holy Bible", Gute Botschaft Verlag, Dillenburg, Germany, 1889. The New Testament, G. Morrish, London 1871).



Ha muito tempo um monge Cisterciano famosos de nome Gioachino da Fiore (c.1130/45-1202) sustentou que o Novo Testamento anunciava uma terceira era do conhecimento e integração, a vinda da era do Espirito Santo depois da era do Pai(Yaweh - O Antigo Testamento) e do Filho( Jesus Cristo - O Novo Testamento).("Joachim de Fiore" in "Exegese medievale", Paris 1967, vol.3, pp.437-527).



# Das Escritura Islâmicas:



O Alcorão menciona a brisa fresca em conexão com a Ressurreição: "E Alah quem manda os ventos ..E assim (será) a Ressurreição." ("The Noble Quran" 35.9, Hilal Publishing House, Istanbul, 1994, p.700).



No tempo de Kiyama (Tempo de Ressurreição) "selaremos suas bocas e suas mãos falar-nos-ão, e suas pernas serão testemunhas do que estão recebendo" (ibid. 36.65, p.713). Isto e precisamente o que acontece em Sahaja Yoga, quando podemos sentir o nosso sistema interno inteiro nas pontas de nossos dedos. Tudo que fazemos e que vai contra nosso Espirito se manifesta em nossos chakras e podemos sentir nas palmas de nossas mãos depois de recebermos nossa Auto-Realização. O Alcorão (ibid. por exemplo: 2.87; 42.52 etc.) também faz muitas referências ao Ruh (ou Ruah), o Sopro de Deus, que é o mesmo que o Poder Onipresente do Hinduismo e o Espírito Santo do Cristianismo. Seu reflexo no ser humano é a Kundalini.



Uma referência interessante podemos encontrar em "Shorter Encyclopaedia of Islam", que descreve o Mahdi - o Duodecimo Iman, cuja vinda nos tempos de Kiyanma foi anunciada: "Acreditar Nele como sendo o Segundo ou o Prometido Messias é um artigo de fé, porque antes de mais nada Sua vinda no século 14 da Hydjira foi predito por Maomé"(H.A.R. Gibb, J.H. Kramers, "Shorter Encyclopaedia of Islam", E.J. Brill, Leiden 1953, p.24). Em outras palavras, Hidjira (Hégira), o ponto de partida do período Islâmico foi próximo ao fim do ano 622, o que nos leva ao final do ano 1922 ou talvez no começo do ano 1923. Shri Mataji Nirmala Devi nasceu no dia 21 de março de 1923.



# Das Escrituras Judaicas:



O Zohar também menciona o "sopro" sagrado em conjunto com o corpo sutil (a árvore sephirótica):"O sopro que vem deste mundo agita os ramos da Árvore da Vida, que espalha neste mundo a fragrância do mundo futuro e dá vida às almas santas. Estas almas emergem acordando umas às outras ... e a Árvore da Vida se regozija ("The Zohar" III, 173 1 em "Le Livre de la Splendeur", pages de livre de Zohar choisies par Edmond Fleg, trad. par J. de Pauly, ed. J.C. Lattes, Paris 1980, nossa trad.). Esta é uma referência à capacidade dos Sahaja Yogis (praticantes da Sahaja Yoga) de darem a Auto-Realização a outras pessoas, como uma vela acesa acendendo outra e o regozijo da árvore da vida é o regozijo sentido em nosso sistema sutil durante a meditação, após o despertar da Kundalini.



Realizações



Nas primeiras horas do dia 5 de maio no ano de 1970, decepcionada com falsidades espalhadas por auto-proclamados "gurus" da Era Nova e desejando que todos os Buscadores da Verdade atinjam sua Auto-Realização, numa pequena praia de Nargol (aproximadamente 150 km de Mumbai) Shri Mataji meditava sobre a Sahasrara Primordial - o sétimo centro, que é a integração e o pináculo de nossa evolução espiritual - e testemunhou sua grandiosa abertura. Ela descreve este evento histórico:



"É o maior evento de todos acontecimentos espirituais do universo... Sem este acontecimento não poderia ter existido esta possibilidade de dar realização em massa as pessoas.[...]



Tão logo que o Sahasrara foi aberto, toda a atmosfera se encheu de tremendo chaitanya e havia uma tremenda luz no céu e a coisa toda desceu para esta terra, como se fosse uma chuva torrencial ou uma cachoeira com uma força tão tremenda, como se Eu não tivesse percebido, fiquei estupefada.



Este acontecimento foi tão tremendo e tão inesperado, que eu fiquei atônita e fiquei em silêncio total perante a grandeza.



Eu vi a Kundalini primordial erguendo-se como uma enorme fornalha; e a fornalha estava muito silenciosa, mas tinha uma aparência incandescente, como um metal que se aquece e possui muitas cores.



Da mesma maneira, a Kundalini apareceu como uma fornalha em forma de túnel, como se vê nestas fábricas que se queima carvão para gerar eletricidade, e ela se esticou como um telescópio saindo uma depois da outra, shoot! shoot! shoot! assim mesmo.(N.T.: como disparos de fogos de artifício).



Comecei a ver tudo isto e me perdi em alegria. Foi como um artista presenciando sua própria criação e eu senti o regozijo de uma grande realização.



Depois de sair desta linda experiência, eu olhei em volta e vi seres humanos tão cegos e entrei em silêncio absoluto, desejando obter as taças para enchê-las de néctar".(Shri Mataji Nirmala Devi, "Sahasrara Day Puja Address", Le Raincy, 1982 in "Nirmala Yoga", p.4).



A Sahaja Yoga nascera. Shri Mataji começou dando a Realização a pequenos grupos de buscadores na Índia, tocando seus centros ao longo da coluna vertebral. Então Ela despertou a Kundalini do primeiro grupo de doze buscadores: a Realização em massa se iniciara. Sahaja Yoga se espalhou rapidamente pelas pequenas vilas da Índia, onde pessoas inocentes estavam prontas para receber esta dádiva Divina com um coração aberto.



Logo depois o marido de Shri Mataji foi nomeado Secretario Geral da Organização Marítima da ONU e Londres tornou-se seu lar. O primeiro grupo de sete Ocidentais recebeu sua Realização e se tornaram Sahaja Yogis (praticantes da Sahaja Yoga).



Lentamente Sahaja Yoga se espalhou pela Europa e pela América do Norte. Shri Mataji estava ávida para salvar seus filhos das garras dos falsos gurus que invadiram aquele pais e estavam saqueando o povo em nome da espiritualidade. Em 1972 ela vendeu suas jóias de ouro afim de partir para América. Ela fez reuniões após reuniões, mas sua mensagem encontrou ouvidos moucos pois os buscadores daqueles tempos eram ingênuos demais para perceber que pofondemos obter a Verdade sem pagar somas fabulosas de dinheiro. Em sua volta a bordo do nafontevio ela lhes falou neste poema.



Em 19f89, depois da queda da Cortina de Ferro, Sahaja Yoga se espalhou como um fogo selvagem na Rússia e os países do Bloco Oriental, onde dúzias de milhares de buscadores encheram estádios para assistir suas aulas e receber a Auto-Realização. Hoje em dia Sahaja Yoga se estabeleceu em todos os cinco continentes e esta chamando vigorosamente a atenção das comunidades cientificas, políticas, ecológicas e espirituais como um caminho para resolver as crises dos tempos presentes a partir do interior ( veja as seções sobre Prêmios e Reconhecimentos Internacionais e ONGs criadas por Shri Mataji Nirmala Devi).

PYRAMIDEN - CIDADE ABANDONADA NA ILHA NORUEGUESA


FONTE: http://redemaior.com.br/site/?p=5570


Pyramiden: A cidade-fantasma no fim do mundo, abandonada em 1998, cujo motivo até hoje permanece um mistério

Svalbard, uma ilha remota, mas repleta de histórias


A História Oficial

Pyramiden foi durante mais de 80 anos a cidade com população fixa mais setentrional do mundo. Localizada na ilha norueguesa de Svalbard, na impressionante latitude de 79o, era propriedade de uma empresa russa de exploração carbonífera, onde junto com as vilas de Barentsberg e Grumant retirava de dentro das montanhas geladas do ártico o precioso carvão que aqueceu as casas das famílias russas durante várias décadas.

Localização da ilha norueguesa de Svalbard

Pyramiden foi construída para ser um exemplo de como um modelo socialista poderia dar certo. Comida gratuita, cinemas, teatros, quadras poliesportivas, escolas e uma biblioteca com mais de 50.000 volumes eram alguns dos benefícios de seus milhares de habitantes durante sua época áurea.

Lancha rápida deixada em Pyramiden 

Prédio abandonado 


 No cinema, os Projetores permanecem intocados. Até rolos de filme estão nas máquinas

A imponente fachada de um dos edifícios, com o onipresente busto de Lênin 

Mais prédios 

Entrada de complexo esportivo 


Monumento simbolizando a fundação da cidade 


Caminhão abandonado 


Outro monumento indicando a localização, no paralelo 79o. A cidade mais setentrional do planeta 


Telefone 


Mais um dos grandes prédios soviéticos de Pyramiden

Construções com o inconfundível estilo soviético constrastavam com os paredões rochosos e praias desertas, habitadas por nada menos que 3.000 ursos polares. 

Ursos polares são presença constante na ilha. Em Svalbard, só se sai para andar armado

Porém, como a maioria dos projetos subsidiados pelo Kremlim, o colapso do sistema soviético durante os anos 90 acabou por fechar a "Pérola do Ártico". Nada demais, se não fosse pela maneira com que ela foi desativada: Em uma manhã de 1998, foi dado o aviso repentino para que todos os trabalhadores fizessem as malas pois a ilha seria abandonada imediatamente.

A retirada foi tão rápida que os mineiros deixaram até suas botas para trás

Devido ao isolamento do local, até hoje a cidade está perfeitamente conservada, com muitos prédios perfeitamente habitáveis, exceto pela falta de calefação.


A Versão Não-Oficial

Mas alguns não acreditam na versão oficial da história, e insistem que Pyramiden foi evacuada pois era apenas uma "fachada" construída pelos russos para explorar um estranho portal que teria sido encontrado na ilha em 1928.

Uma foto bastante polêmica divulgada em 2009 mostra uma estranha construção parecidas com colméias no meio do gelo, que seriam os portões para uma cidade construída por uma civilização desconhecida.




No verso da foto, pode-se ler a seguinte inscrição (em russo):
"Nosso último e solene momento, antes de enterrarmos o portão e toda a verdade com ele. Pyramiden, Spitsbergen, 1928


Quais as razões para que os soviéticos enterrassem para sempre os portões encontrados em 1928 ? Oficialmente o nome da cidade seria devido ao formato de sua principal montanha. Seria este mesmo o motivo ?  


É óbvio que esta história parece ter muito mais de sensacionalismo do que fatos concretos, mas achei no mínimo um história bastante interessante




Svalbard Hoje



A cidade de Longyearbyen permanece habitada, e apesar de ter apenas 1700 habitantes, tem Aeroporto, Shopping, Cinema, Hotel e uma Universidade (Universidade do Ártico)

Longyearben, a capital administrativa mais setentrional do planeta

Veja mais fotos em


Apesar de Pyramiden ter sido evacuada, a  ilha de Svalbard continua com cerca de 1.700 habitantes fixos na cidade norueguesa de Longyearbyen, único ponto habitado da ilha que não foi comprado pela mesma empresa que cuidava de Pyramiden: a Soviet State Trust Arctikugol, que comprou 3 vilas carvoeiras no início dos anos 30 (por coincidência uma data bem próxima a 1928). Será que simples minas de carvão seriam motivos suficientes para que os soviéticos criassem uma empresa capitalista para adquirir 3 vilas em uma remota ilha pertencente a outro país ?   

As minas de Pyramiden
Que histórias elas escondem ? 

Especula-se que a "cidade-fantasma" de Pyramiden esteja sendo preparada para receber turistas. Talvez seja o renascimento da "Cidade do Fim do Mundo". Estariam Rússia e Noruega preparando a divulgação de uma das mais sensacionais descobertas arqueológicas da história ? O tempo dirá...


Outra curiosidade sobre Svalbard
Foi esta remota ilha norueguesa que a ONU escolheu para ser o silo de armazenamento de todas as sementes conhecidas do planeta, para o caso de algum desastre natural destruir algumas destas espécies. O "Global Seed Vault"é um "Bunker" super moderno foi construído encravado na rocha, em meio ao gelo do Ártico especialmente para esta tarefa.

 Entrada do "Global Seed Vault" em Svalbard

Ilustração mostrando o "Global Seed Vault"por dentro


domingo, 20 de fevereiro de 2011

Núcleo da Terra gira mais devagar do que se pensava até agora

Washington, 20 fev (EFE).- Um grupo de geofísicos descobriu que o núcleo da Terra gira mais devagar do que acreditava-se previamente, afetando o campo magnético, indica um artigo publicado neste domingo na revista "Nature Geoscience".

O estudo desenvolvido pelo Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Cambridge detalha que o núcleo do planeta se move mais lentamente do que o grau anual do que se pensava, a velocidade de rotação é inferior a um grau a cada 1 milhão de anos.
O núcleo interno da Terra cresce mais devagar na medida em que o fluído externo vai se solidificando sobre a superfície do núcleo externo, afirma a pesquisa de Lauren Waszek, e a diferença na velocidade hemisférica leste-oeste deste processo fica congelada na estrutura do núcleo interno.
"Descobrimos que a velocidade de rotação provém da evolução da estrutura hemisférica, e assim demonstramos que os hemisférios e a rotação são compatíveis", explica Waszek.
Até agora, assinalou a geofísico da Universidade de Cambridge, este era um importante problema para a geofísica, "porque as rápidas velocidades de rotação eram incompatíveis com os hemisférios observados no núcleo interno, não permitiam tempo suficiente para que as diferenças congelassem a estrutura".
Para obter estes resultados, os cientistas utilizaram ondas sísmicas que cruzaram o núcleo interno, 5,2 mil quilômetros abaixo da superfície da Terra, e as compararam com o tempo de viagem das ondas refletidas na superfície do núcleo.
Posteriormente, observaram as diferenças na rotação dos hemisférios leste e oeste e comprovaram que giram de maneira consistente em direção a leste e para dentro, por isso que a estrutura mais profunda é a mais velha.
A descoberta é importante porque o calor produzido durante a solidificação e o crescimento do núcleo interno dirige a convecção do fluído nas camadas externas do núcleo.
Os fluxos de calor são os que encontram os campos magnéticos, que protegem à superfície terrestre da radiação solar, e sem os quais não haveria vida na Terra.
Waszek disse que os resultados "apresentam uma perspectiva adicional para compreender a evolução do nosso campo magnético". EFE

http://br.noticias.yahoo.com/s/20022011/40/saude-nucleo-da-terra-gira-devagar.html

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Ataúde do papa João Paulo será exumado para ser visto por fiéis

CIDADE DO VATICANO (Reuters) - Os fiéis que assistirem à beatificação do papa João Paulo em Roma vão poder orar diante de seu ataúde, que será exumado para a ocasião, anunciou o Vaticano nesta sexta-feira.
O Vaticano também avisou aos fiéis de todo o mundo que não se devem deixar enganar por estelionatários, agindo especialmente pela Internet, que estão vendendo ingressos para a cerimônia de beatificação marcada para 1o de maio.
"Para a missa de beatificação do papa João Paulo 2 não será preciso ter ingresso, como foi avisado desde o início", disse o Vaticano, recomendando também que os fiéis evitem tratar com agências de viagem que prometam ingressos à missa como parte de seus pacotes.
As autoridades italianas e da Igreja dizem que possivelmente mais de 1 milhão de pessoas vão assistir à missa na qual João Paulo, que morreu em 2005, será beatificado, chegando um passo mais perto de ser canonizado.
A cerimônia terá lugar na praça São Pedro e será uma de várias cerimônias a ocorrer ao longo de três dias para lembrar o funeral do carismático pontífice, que foi um dos maiores eventos de mídia do novo século.
O féretro de madeira de João Paulo será exumado do lugar onde se encontra atualmente, nas criptas do subsolo da basílica de São Pedro.
Depois da missa de beatificação na praça, o caixão será colocado diante do altar-mor da basílica, onde ficará para ser visto e venerado até que todos que desejarem possam vê-lo, disse o Vaticano.
Na noite antes da cerimônia de beatificação, uma vigília de orações será promovida no enorme Circo Máximo de Roma, um campo em formato oval que foi uma pista de corridas na antiguidade.
Uma missão de ação de graças será rezada na praça São Pedro em 2 de maio, o dia seguinte à beatificação, e depois os restos mortais do papa serão trasladados para seu novo local de descanso, em uma capela lateral da basílica de São Pedro.
Para uma pessoa falecida ser beatificada, a Igreja precisa declarar que ela motivou um milagre. A Igreja diz que uma freira francesa de 49 anos foi curada milagrosamente do mal de Parkinson, meses após a morte de João Paulo, depois de ela e outras freiras terem orado a ele.
Para que João Paulo seja canonizado (torne-se santo), a Igreja terá que atestar a ocorrência de um segundo milagre após a beatificação.
No funeral de João Paulo, em 8 de abril de 2005, multidões de fiéis gritaram "Santo subito!" (canonizem-no agora!).
Durante os 27 anos de seu pontificado, o comunismo caiu na Europa do leste, começando pela Polônia, o país de origem do papa. Dezenas de milhares de poloneses são aguardados em Roma para a beatificação.

http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/110218/mundo/mundo_vaticano_joaopaulo_beatificacao_feretro

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

MEDO

O medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo.
O medo pode provocar reações físicas como descarga de adrenalina, aceleração cardíaca e tremor. Pode provocar atenção exagerada a tudo que ocorre ao redor, depressão, pânico, etc.
Medo é uma reação obtida a partir do contato com algum estímulo físico ou mental (interpretação, imaginação, crença) que gera uma resposta de alerta no organismo. Esta reação inicial dispara uma resposta fisiológica no organismo que libera hormônios do estresse (adrenalina, cortisol) preparando o indivíduo para lutar ou fugir.
A resposta anterior ao medo é conhecida por ansiedade. Na ansiedade o indivíduo teme antecipadamente o encontro com a situação ou objeto que lhe causa medo. Sendo assim, é possível se traçar uma escala de graus de medo, no qual, o máximo seria o pavor e, o mínimo, uma leve ansiedade.
O medo pode se transformar em uma doença (a fobia) quando passa a comprometer as relações sociais e a causar sofrimento psíquico. A técnica mais utilizada pelos psicólogos para tratar o medo se chama Dessensibilização Sistemática. Com ela se constrói uma escala de medo, da leve ansiedade até o pavor, e, progressivamente, o paciente vai sendo encorajado a enfrentar o medo. Ao fazer isso o paciente passa, gradativamente, por um processo de reestruturação cognitiva em que ocorre uma re-aprendizagem, ou ressignificação, da reação que anteriormente gerava a resposta de alerta no organismo para uma reação mais equilibrada.
O psicólogo português Armindo Freitas-Magalhães criou, em 2009, a pioneira Escala de Percepção do Medo (EPM).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Medo

Fluxo do Pensamento - Leis do Campo Mental


Nubor Orlando Facure
O pensamento tem início de forma embrionária em seres vivos que foram aprendendo a se concentrar com determinado teor de persistência rumo a um certo objetivo, como o de se apropriarem de um alimento. Nessa longa caminhada, o pensamento passou a ser o instrumento sutil da vontade do Espírito, que exterioriza a matéria mental para atuar nas formações da matéria física, obtendo por esse caminho as satisfações que deseja.
A matéria mental é criação da energia que se exterioriza do Espírito e se difunde por um fluxo de partículas e ondas, como qualquer outra forma de propagação de energia do Universo.
Elaborando pensamentos, cada um de nós cria em torno de si um campo de vibrações impulsionado pela vontade, que estabelece uma onda mental própria, capaz de nos caracterizar individualmente.
Obedecendo às mesmas leis da energia e partículas do mundo físico, as ondas e partículas da matéria mental, em graus de excitações variados, se expressam em freqüência e cores particulares dependendo da intensidade e qualidade do pensamento emitido, ou seja, da vibração mental emitida.
Considerando o terreno das manifestações da física dos átomos, sabemos que o calor, a luz e os raios gama, são expressões vibratórias de uma mesma energia.
A excitação, por exemplo, dos átomos de uma barra de ferro por uma fonte de energia permite produzirmos calor de uma extremidade à outra da barra de ferro. A excitação dos elétrons de um filamento metálico permitirá a transmissão da luz, e a agitação dos núcleos atômicos de determinados materiais produzirá emissão de raios gama.
Tanto quanto na matéria física, o pensamento, em graus variados de excitação, gera ondas de comprimento e freqüência correspondentes ao teor do impulso criador da vontade ou do objetivo desejado.
Como a matéria é expressão da energia em diferentes condições de vibração e velocidade, a energia mental também se manifesta conforme as variações da corrente ondulatória, em corpúsculos da matéria mental. Aqui também se identificam as mesmas leis que regulam a mecânica quântica na transmissão de energia entre as partículas sub-atômicas. Quando vibram os átomos da matéria mental, correspondendo à formação de calor na matéria física, geram-se ondas de comprimento longo que se estabelecem com o propósito de manutenção de nossa individualidade ou de simples noção do Eu. Essas ondas longas prestam-se, também, para sustentar a integração da nossa unidade corporal, mantendo interligado o universo de células que compõem o nosso corpo físico.
Quando ocorrem as vibrações dos elétrons da matéria mental, irradiam-se luzes de tonalidades diferentes conforme a energia atinja os elétrons da superfície ou das proximidades do núcleo do átomo mental. Esse tipo de agitação ondulatória corresponde à emissão de pensamentos de intensidades variadas que vão, desde uma atenção momentânea voltada rapidamente a um certo objetivo, até a uma reflexão ou uma concentração profunda tentando resolver questões complexas.
Por fim, já vimos que a excitação dos núcleos atômicos gera os raios gama e, no campo da mente, a correspondente vibração dos núcleos dos átomos mentais gera ondas ultra-curtas emitidas com imenso poder de penetração de suas energias. Essas vibrações resultam de expressões de sentimentos profundos, de cores cruciantes ou de atitudes de concentração muito intensas.

A Indução Mental

Indução, em termos eletrônicos, consiste na transmissão de uma energia eletromagnética entre dois corpos sem que haja contacto entre eles. Este fenômeno ocorre por conjugação de ondas através de um fluxo de energia que é transmitido de um corpo a outro. No campo mental o processo é idêntico.
Existe uma corrente de ondas suscetíveis de reproduzir suas próprias características sobre uma outra corrente mental que passa a sintonizar com ela.
Expressando qualquer pensamento em que acreditamos, estamos induzindo os outros a pensarem como nós. A aceitação que os outros fazem de nossas idéias passa a ser questão de sintonia.
Por outro lado, ao sentirmos uma idéia, absorvemos e passamos a refletir todas as correntes mentais que se assemelham a essa idéia, comungando os mesmos propósitos.
Portanto, nossas idéias e convicções nos ligam compulsóriamente a todas as mentes que pensam como nós e , quanto maior nossa insistência em sustentar uma idéia ou uma opinião, mais nos fixamos às correntes mentais das pessoas que se sentem como nós e que esposam as mesmas opiniões.

Imagens Mentais

O espírito é a fonte geradora de todas as expressões da vida, e toda espécie de vida se orienta ou se modifica pelo impulso mental.
Sempre que pensamos, estamos expressando uma vontade correspondente ao campo íntimo das idéias, e as idéias, representando a expressão de energia mental, se corporificam pelo pensamento em ondas e corpúsculos, que se organizam conforme o teor e a intensidade da vibração mental e o propósito do pensamento emitido.
Portanto, na expressão de qualquer pensamento, o comprimento da onda emitida varia com a intensidade da concentração nos objetivos desejados e a natureza das idéias emitidas. Com as idéias criamos em torno de nós um campo de vibrações mentais que identificam, pelo seu próprio conteúdo, as nossas mais íntimas condições psíquicas.
Nessa atmosfera ideatória que nos cerca, os corpúsculos da matéria mental que compõem nossos pensamentos modelam "imagens" correspondentes às idéias que mentalmente projetamos.
Psiquicamente, na medida em que expressamos mentalmente uma vontade, um desejo, uma idéia, uma opinião, um objetivo qualquer, passamos a ser carregadores ambulantes de vontades com formas, de desejos com moldes, de idéias vivas que as representam, de objetivos e opiniões que se exteriorizam com cenas que materializam em torno de nós os nossos pensamentos.
Nossa mente projeta fora de nós as formas, as figuras e os personagens de todos os nossos desejos, inclusive com todo o conteúdo dinâmico do cenário elaborado. Com essa constelação de adornos mentais atraímos ou repelimos as mentes que conosco assimilam ou desaprovam nosso modo de pensar.

Perturbações do Fluxo Mental

A criação da matéria mental se origina do estímulo ideatório do Espírito, que é a fonte da energia vital para o cérebro. O Fluido Cósmico fornece o elemento para essas construções. Os corpúsculos mentais, sob o impulso do Espírito são exteriorizados em movimentos de agitação constante, produzindo correntes de formas ideatórias que se expressam na aura da personalidade que os cria.
Nesses vórtices de energia em que cada individualidade se exprime em correntes de matéria mental, também se cria, pela corrente de átomos excitados, um fluxo energético com conseqüente resíduo eletromagnético, que se expressa na aura de cada um de nós. A capacidade criativa da mente alimenta de forma permanente essa corrente em constante agitação.
O fluxo resultante do processo ideatório pode apresentar perturbações semelhantes a defeitos da circulação da corrente elétrica comum a qualquer aparelho doméstico.
Assim, a ausência de uma corrente eletromagnética residual pode ser identificada no cérebro de pessoas profundamente ociosas. Os circuitos mentais podem permanecer bloqueados, impedindo a circulação do fluxo mental, em razão de idéias fixas ou obsessivas. As lesões orgânicas cerebrais perturbam, naturalmente, as expressões do pensamento, já que o cérebro é o veículo para a manifestação física da mente.

As Leis do Campo Mental

Nossa atividade mental através do discernimento e do raciocínio nos dá a prerrogativa de nós mesmos escolhermos nossos objetivos.
Projetando nossas idéias, produzimos os pensamentos, exteriorizando em torno de nós irradiações eletromagnéticas com poder mais ou menos intenso, conforme o comprimento das ondas mentalmente emitidas.
Essa corrente de partículas mentais nascidas de emoções, desejos, opiniões e vontades, constrói em torno de nós, cenas em forma de quadros vivos que são percebidos em flashes ou imagens seriadas, ou cenas contínuas que nos colocam em sintonia com todas as mentes que harmonizam com os pensamentos que exteriorizamos.
Já vimos, também, que somos suscetíveis de induzir pensamentos-imagens nos outros, assim como recebemos sugestões que se corporificam em formas vivificadas dentro de nossa psicosfera.
A simples leitura de uma página de jornal, uma conversação rotineira, a contemplação de um quadro, uma visita a familiares, o interesse por um espetáculo artístico ou programa de televisão, um simples conselho, são todos agentes de indução que nos compromete psiquicamente com as mentes sintonizadas nos mesmos assuntos.
Pensar ou conversar constantemente significa projetar nos outros e atrair para nós as mesmas imagens que criamos, suportando em nós mesmos as conseqüências dessa influência recíproca.
Persistir em idéias fixas, em comportamentos obsessivos ou tensões emocionais deliberadamente violentas, nos escraviza a um ambiente psiquicamente infeliz, com imagens que nós forjamos e que nos mantêm num circuito de reflexos condicionais viciosos.
Construindo com o conteúdo dos nossos pensamentos o campo mental que nos cerca, vivemos psiquicamente dentro dele, obedecendo a leis fundamentais relacionadas com a estruturação desse campo.
Por princípio, temos que entender que o campo mental é resultado de emissão de idéias que nós criamos, com nossa participação exclusiva e, portanto, com nossa total responsabilidade. Esta é a primeira lei do Campo Mental.
A segunda lei é a da assimilação, que estabelece que nós estamos ligados unicamente às mentes com quem nós nos afeiçoamos.
Portanto, além da sintonia, é necessário haver aceitação das idéias para que assimilemos as interferências boas ou más que recebemos.
A lei da assimilação significa também que uma idéia que nos incomoda, que nos martiriza ou nos revolta, só persiste em nós pela aceitação que fazemos de seu conteúdo e pelas ligações que mantemos com o seu emissor.
A terceira lei do campo mental está relacionada com o estudo e o aprendizado que desenvolve em nós o discernimento e o raciocínio. Ela estabelece que cada de um de nós só assimilará idéias, sugestões ou informações inéditas ou inovadoras, se já desenvolvemos a compreensão necessária ao avanço desses pontos de vista.
(Baseado na obra de André Luiz, "Mecanismos da Mediunidade", psicografada por F. C. Xavier e Valdo Vieira)

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/ciencia/fluxo-do-pensamento.html

domingo, 13 de fevereiro de 2011

HIERARQUIAS ANGÉLICAS

fonte  Blog do Movimento Salvai Almas 
Posted: 12 Feb 2011 11:46 AM PST
Qão magníficas são as obras de Deus
   
       Quais e quantas são as ordens desses seres que vivem no Céu? Como é que cada hierarquia recebe a sua consagração ou o seu aperfeiçoamento? Afirmo que apenas o Princípio Divino poderia responder exatamente a essas questões. Mas os seres angélicos não ignoram nem as qualidades que lhes são próprias, nem a hierarquia sagrada que os rege e que não pertence a este mundo.


É impossível conhecermos os segredos das inteligências que vivem no céu, a menos que Deus nos revele por intermédio dessas mesmas inteligências, as quais não ignoram a sua própria natureza. Portanto, não faremos nada de nossa própria autoria e nos contentaremos em expor na medida dos nossos conhecimentos essas visões angélicas, tal como os santos teólogos as contemplam e tal como eles a nós revelaram.
Os seres angélicos dividem-se em três ordens e possuem nove nomes.
A primeira ordem rodeia a Deus de modo permanente e está unida a Ele constantemente. Ela está em primeiro lugar e não possui qualquer mediação: são os Tronos santíssimos e os batalhões notáveis por seus números de olhos e de asas que recebem os nomes de Querubins e Serafins. Eles têm uma proximidade de Deus superior a todos os outros. Essa ordem de três batalhões formam uma só e constitui a primeira hierarquia de nível igual.
A segunda ordem compõe-se de Virtudes, Dominações e Potestades constituindo a segunda hierarquia.
A terceira ordem constitui a última hierarquia celeste. É a ordem dos Anjos, Arcanjos e Principados.
        Todos os nomes atribuídos às inteligências celestes designam capacidades para eles receberem a semelhança divina.
Querubim em hebraico significa “aquele que arde”. Significa também “massa de conhecimento e efusão de sabedoria”.
A primeira hierarquia é a mais sublime de todas e graças a sua proximidade com Deus recebe primeiro que as outras as aparições Dele e os seus nomes revelam o modo como se ligam a Ele.
Os Serafins têm como qualidades especiais o movimento perpétuo em torno dos segredos divinos, o calor, a profundidade, o ardor dum constante movimento que não conhece diminuição, o poder de elevarem eficazmente as suas semelhanças aos que lhes são inferiores, comunicando-lhes o mesmo ardor a mesma chama e o mesmo calor. Eles têm o poder de purificarem a evidente e indestrutível aptidão para conservarem a sua própria luz, o seu poder de iluminação e a faculdade de abolirem todas as trevas.
Os Querubins designam aptidões a conhecerem e a contemplarem a Deus, a receberem os mais altos dons da Sua Luz, a contemplarem na sua potência primordial o esplendor divino, a acolherem em si a plenitude dos dons que transmitem sabedoria e a comunicá-los em seguida às essências inferiores graças a expansão da própria sabedoria que lhes foi transmitida.
Os Tronos, sublimes e luminosos, indicam a ausência total de qualquer concessão aos bens inferiores e a tendência contínua para os cumes, que sublinha bem o fato de eles nada terem em comum com o que lhes está abaixo. Eles indicam a sua infalível aversão a toda indignidade, a grande concentração de toda a sua capacidade para se manterem constante e firmemente perto do Altíssimo, a capacidade de receberem indiferentemente todas as visitações da Divindade, o privilégio que têm de servirem de assento a Deus e o seus zelos em se abrirem aos dons de Deus.
Essa é a explicação de seus nomes na medida do que nos é possível revelar aos homens.
Resta-nos dizer o que entendemos pela suas hierarquias. Que o objetivo de toda hierarquia é imitar constantemente a Deus; que toda a função hierárquica consiste em acolher e transmitir a pureza sem mistura da luz divina e da sabedoria, como já o dissemos.
Agora proponho-me a mostrar o que as Escrituras revelam das suas hierarquias.
Esses seres angélicos constituem uma só hierarquia inteiramente homogênea. Devemos pensar que eles são puros não apenas por estarem livres de todo o pecado e de tudo o que é profano, mas porque eles ignoram toda a imaginação material; porque estão acima de toda a fraqueza; porque a sua sublime pureza ultrapassa a de quaisquer outras inteligências angélicas; porque conservam sem qualquer perda ou corrupção a estabilidade perpétua do poder que possuem de estarem em harmonia com Deus.
Eles são igualmente contemplativos. Não porque contemplem intelectualmente símbolos nem porque se elevem espiritualmente através de santas alegorias, mas porque recebem em toda a plenitude o saber de uma Luz superior através da contemplação desse Ser Sobreessencial e triplamente luminoso, que está na origem e no princípio de toda a beleza. Eles têm igualmente o mérito de entrarem em comunhão com Jesus através de uma verdadeira proximidade, pois tomam parte no conhecimento de Suas operações divinas, uma vez que lhes foi dada no mais alto grau a capacidade de imitarem a Deus. Eles entram em contato tanto quanto lhes é possível com as virtudes, pelas quais Ele exerce a Sua ação divina face aos homens e manifesta o Seu amor por eles.
Eles são perfeitos não pela iluminação de uma sabedoria que lhes permitiria analisar a variedade dos santos mistérios, mas pela plenitude duma deificação, pela ciência superior que possuem na qualidade de mensageiros das operações divinas. É diretamente de Deus que eles recebem a iniciação sagrada e é graças a esse poder de se elevarem diretamente até Deus, que eles devem a superioridade sobre todos os outros seres.
Os teólogos mostram claramente que as ordens inferiores das essências celestes aprendem de seus superiores tudo o que lhes concernem às operações divinas, enquanto que a ordem mais elevada é iniciada por Deus. Eles nos revelam, que certos anjos são iniciados por aqueles que possuem um nível mais elevado que o seu e que aprendem através desses, que Deus é o Senhor das potências celestes, o Rei da Glória, que sob a forma humana subiu aos céus. Outros recebem de Jesus Cristo a sua iniciação sem intermediários, recebendo d’Ele antes de todos os outros a revelação da obra redentora que Ele levou a cabo por amor aos homens.
“Eu sou (responderá Ele) O que falo a justiça, e venho para defender e salvar” (Is 63:1).
Assim é, tanto quanto eu posso conhecer, essa primeira ordem das essências celestes, aquela que rodeia a Deus e que se situa na Sua vizinhança, aquela que envolve o Seu perpétuo conhecimento. Ela pode não somente contemplar, mas ainda receber iluminações e sustentar-se do maná divino.
Digna ao mais alto nível, de entrar em comunhão e em cooperação com Deus, essa primeira ordem assemelha-se tanto quanto pode à bondade dos poderes e das operações próprias a Deus.
É por isso que a teologia nos transmite os hinos que cantam esses anjos, onde se manifesta o caráter transcendente da sua sublime iluminação. Se ousarmos utilizar uma imagem terrena, eles se assemelham à voz de uma torrente tempestuosa quando gritam: “Bendita seja a glória do Senhor, que se vai do seu lugar” (Ez 3:12). Outros anjos entoam o hino célebre e venerável: “Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus dos exércitos, toda a terra está cheia da Sua glória” (Is 6:3).
Nessa primeira ordem das essências celestes estão os lugares divinos, onde segundo a expressão das Sagradas Escrituras a Divindade “repousa”. Essa ordem ensina também aos outros anjos que a Divindade é una. Una em Três Pessoas e que Ela exerce a sua Providência benfeitora desde as essências que vivem no céu até as mais baixas criaturas terrenas, pois Ela é o Princípio e a Causa de toda a essência e é Ela que envolve o universo inteiro de modo sobreessencial num abraço irresistível.
        Abordaremos agora a segunda ordem das inteligências celestes iniciando-nos no conhecimento das Dominações, Virtudes e Potestades.
Cada uma dessas denominações revela a forma própria de cada inteligência angélica de imitar e se configurar a Deus.
O nome das santas Dominações significa a elevação espiritual livre de qualquer compromisso terreno tal como convém a uma entidade incorruptível e verdadeiramente livre, tendendo com um firme vigor para o verdadeiro princípio de toda a Dominação, recebendo ela e os seus subordinados à medida das suas forças a semelhança do Senhor e participando do princípio constante e divino de toda a Dominação.
No que concerne às santas Potestades o seu nome indica uma certa vigorosidade corajosa em todos os atos pelos quais se configuram a Deus. Uma vigorosidade que exclui qualquer enfraquecimento de forças no recebimento das iluminações divinas que lhe é outorgada; uma vigorosidade que se eleva corajosamente até a imitação de Deus e que não abandona a ascensão à forma divina e cujo olhar permanece rigidamente direcionado para a fonte de toda a potestade Sobreessencial. Porque essa vigorosidade torna-se imagem da potestade, da qual ela assume a forma, ligando-se a ela com todas as suas forças para fazer descer sobre as essências inferiores o seu processo dinâmico e deificante.
O nome das Virtudes indica que ela tem o nível igual das Dominações e Potestades. Ela é disposta harmonicamente e sem confusão para receber os dons divinos. Ela indica ainda que o poder intelectual que lhe pertence é perfeitamente ordenado e que longe de abusar do seu poder ela se eleva harmoniosamente para as realidades divinas, conduzindo na sua bondade as essências inferiores e imitando tanto quanto pode a virtude fundamental, que é a fonte de toda a virtude sem deixar de difundí-la na medida de sua capacidade.
Eis como a segunda hierarquia das inteligências celestes manifesta a sua identidade com Deus. É assim que ela se purifica, se ilumina e se aperfeiçoa graças às iluminações divinas que lhe são transmitidas pelos membros da primeira ordem hierárquica.
Essa tradição, que se transmite regularmente de anjo a anjo, simbolizará a nós essa perfeição que vinda de longe, se confunde descendo progressivamente do primeiro ao segundo nível. Do mesmo modo, as evidentes perfeições das realidades divinas são mais perfeitas que as participações nas visões divinas que se fazem através de intermediários. Assim parece-me que a participação imediata das ordens angélicas que mais se aproximam de Deus é mais clara que a dos anjos cuja iniciação é mediata. É por isso que segundo os termos consagrados pela nossa tradução as primeiras inteligências iluminam e purificam as que têm um nível (hierárquico) inferior, de modo que essas últimas elevadas por intermédio da primeira até o princípio Universal e Sobreessencial tomem parte tanto quanto lhes é possível nas iluminações e nos aperfeiçoamentos operados por Aquele, que é o princípio de toda a perfeição.
A Lei Universal, pela qual as essências celestes da segunda ordem participam por intermédio das de primeira ordem nas iluminações divinas, é instituída pelo Princípio Divino.
Deus no Seu amor paternal pelos homens depois de ter corrigido Israel para convertê-lo e reconduzí-lo ao caminho da salvação, livrou-o em primeiro lugar da barbárie vingativa das nações, a fim de assegurar o aperfeiçoamento aos homens submetidos a Sua providência e praticou em seguida o ato de libertá-lo de seu cativeiro e de devolvê-lo a sua antiga felicidade. Como diz as Sagradas Escrituras segundo a visão de um de seus teólogos Zacarias (Zac 1:8-17), parece ter sido um anjo da primeira ordem, daqueles que vivem junto de Deus, que recebeu do próprio Deus as palavras consoladoras. Foi enviado ao encontro do primeiro um outro anjo pertencente aos níveis inferiores para receber e transmitir a iluminação e que uma vez iniciado na vontade divina, confiou ao teólogo a santa nova de que Jerusalém refloresceria e que multidões de homens a repovoariam.
Um outro teólogo Ezequiel declara que essa lei foi santamente instituída por Deus e que na Sua glória mais elevada do que qualquer outra, Ele comanda os Querubins.
“Estes são os mesmos animais que eu vi debaixo do Deus de Israel, junto do rio Cobar; e conheci que eram Querubins” (Ez 10:20).
Deus no Seu amor paternal pelos homens e querendo punir Israel para os ensinar ordenou por um ato de justiça que os inocentes fossem separados dos responsáveis. É o primeiro dos Querubins que segundo o texto sagrado recebe a santa ordem e se reveste de um manto que caí até os pés como símbolo da sua função sagrada. Em seguida, somente o Princípio Divino de toda a ordem prescreve ao primeiro dos anjos que o segredo da decisão divina seja transmitido àqueles anjos que usam armas destruidoras. Lhe é ordenado ainda que atravesse toda a cidade de Jerusalém e marque os inocentes nas suas frontes. Aos outros anjos Ele ordena: “Passai pelo meio da cidade, seguindo-o, e feri: não sejam compassivos os vossos olhos, nem tenhais compaixão alguma. O velho, o jovem e a donzela, o menino e as mulheres, matai todos, sem que nenhum escape; mas não mateis nenhum daqueles sobre quem virdes o tau; começai pelo Meu santuário. Começaram, pois pelos anciãos que estavam diante da casa do Senhor” (Ez 9:5-6).
E que dizer ainda daquele anjo que anunciou a Daniel: “Desde o princípio das tuas preces, foi dada esta ordem, e eu vim para ta descobrir, porque tu és um varão de desejos; toma, pois, bem sentido no que vou dizer-te e compreende a visão” (Dan 9:23).
Ou daquele que recebe o fogo do meio dos Querubins: “E (o Senhor) falou ao homem que estava vestido de roupas de linho, dizendo: Vai ao meio das rodas que estão debaixo dos Querubins, enche a tua mão de carvões ardentes, que estão entre os Querubins, e espalha-os sobre a cidade…” (Ez 10:2).
E ainda daquele que demonstra mais claramente a boa ordem que preside aos anjos: o Querubim que toma o fogo e o põe nas mãos daquele que estava vestido de roupas de linho (Ez 10:6-7).
Que dizer igualmente daquele que chamou o divino Gabriel e lhe disse: “Ouvi a voz dum homem no meio de Ulai, o qual gritou e disse: Gabriel, explica-lhe esta visão” (Dan 8:16).
Ou que dizer enfim de todos os outros exemplos fornecidos pelos santos teólogos?
          Falta-me contemplar a terceira ordem que termina a hierarquia angélica e que se compõe de Principados, Arcanjos e Anjos. Creio que em primeiro lugar é preciso explicar o sentido desses nomes sagrados.
O nome dos Principados celestes significa que eles possuem na ordem sagrada um princípio e uma hegemonia de forma divina; que eles possuem das potências de comando da mais alta conveniência o poder de se converterem inteiramente ao Princípio que está acima de todo o princípio e de conduzirem os outros para eles com uma autoridade primordial e de revelarem o Princípio Sobreessencial de toda a ordem pela harmonia do seu comando.
Os Santos Arcanjos têm o mesmo nível que os Principados celestes e formam uma única hierarquia juntamente com os Anjos.
A ordem dos Arcanjos, graças ao seu lugar intermediário na hierarquia, participa nos dois extremos uma vez que ela entra em comunhão com os Principados e com os Anjos. Em um dos extremos ela participa no sentido de sua conversão ao Princípio Sobreessencial e lhe confere a unidade graças aos poderes invisíveis da harmonização; no outro extremo ela participa no sentido de também pertencer ao nível dos intérpretes, recebendo hierarquicamente a iluminação por intermédio das potências do primeiro nível transmitida aos Anjos e por intermédio desses transmitida a nós na medida em que cada um possa recebê-la através dos segredos divinos.
Como já dissemos, os Anjos terminam e completam a regra das inteligências celestes, porque são eles que possuem entre elas o mais baixo grau da qualidade angélica e se nós os designamos por anjos é precisamente porque por seu intermédio se manifesta a sua hierarquia mais claramente aos nossos olhos.
A ordem superior (Tronos, Querubins e Serafins) mais próxima — pela sua dignidade — do Santuário Secreto inicia misteriosamente a segunda ordem, aquela que se compõe das Dominações, Potestades e Virtudes, que por outro lado comanda os Principados, Arcanjos e Anjos. A segunda ordem revela os mistérios menos secretamente que a primeira ordem mas menos abertamente que a última. A função reveladora pertence à ordem dos Principados, Arcanjos e Anjos. É ela que através dos graus da sua própria ordenação preside as hierarquias humanas, a fim de que se produzam de modo ordenado a elevação para Deus, a conversão, a comunhão, a união e ao mesmo tempo o movimento que provem de Deus que gratifica liberalmente todas as hierarquias e dons e as ilumina, fazendo com que essas hierarquias humanas entrem em comunhão com essa função reveladora. Daí resulta, que a teologia reserva aos Anjos o cuidado pela nossa hierarquia chamando a Miguel o arconte (magistrado da Grécia antiga) do povo judeu e aos outros anjos arcontes de outras nações, porque: “Quando o Altíssimo dividiu as nações, quando separou os filhos de Adão, fixou os limites dos povos segundo os números dos filhos de Israel” (Dt 32:8) (versão dos 70).
Se nos perguntarmos como é que apenas o povo judeu foi elevado às iluminações de origem divina? É necessário dizer que os anjos preencheram de justiça a sua função de vigilância e não é culpa deles se outras nações se envolveram no culto de falsos deuses. Foram essas nações, com efeito, que pelos seus próprios movimentos abandonaram a via da ascensão espiritual para o divino. Foi à medida do seu orgulho e da sua presunção que elas veneraram os ídolos que lhes pareciam divinos. O povo hebreu testemunha propriamente essa verdade, pois a ele sucedeu-se o mesmo acidente. Porque as Sagradas Escrituras dizem: “O meu povo calou-se, porque não teve ciência. Porque tu (ó sacerdote) rejeitaste a ciência, também Eu te rejeitarei a ti” (Os 4:6).
Nem a nossa vida é necessariamente determinada, nem a liberdade dos seres submetidos à Providência das luzes divinas priva essas luzes do seu poder de iluminação providencial. Mas é a suficiente assimilação das visões — e da sabedoria que por elas é transmitida — que impede toda a participação nos dons luminosos da bondade paternal e constitui obstáculo a sua difusão, na medida em que torna as comunicações desiguais, pequenas ou grandes, obscuras ou claras, enquanto que a Fonte Radiante permanece única e simples sempre idêntica a si própria e superabundante. É assim mesmo entre as outras nações, nações das quais nós nos elevamos para o oceano indefinido e generoso dessa Luz Divina, que difunde os Seus dons sobre todos os seres. É para o único Princípio Universal que os anjos encarregados de cuidar de cada nação elevaram todos aqueles que os quiseram seguir.
Lembremo-nos de Melquisedec que teve em si próprio um grande amor a Deus, do Deus Altíssimo e Verdadeiro. Os conhecedores da Sabedoria Divina não se contentaram em chamá-lo de amigo de Deus, mas chamaram-no de Sacerdote para indicar claramente aos homens sensatos que o seu papel não foi somente o de converter-se ao culto do verdadeiro Deus, mas ainda enquanto grande sacerdote teve a função de conduzir a outros na ascensão espiritual, a qual leva à Única e Verdadeira Divindade.
“E Melquisedec, rei de Salém, trazendo pão e vinho, porque era sacerdote do Deus Altíssimo” (Gên 14:18).
Não nos esqueçamos do faraó que aprendeu sob a forma de visão de um anjo dedicado ao cuidado dos egípcios (Gên 41:1-7), tal como do príncipe dos Babilônios que aprendeu através do seu anjo particular; a solicitude do poder universal (Dan 12). Ministros do verdadeiro Deus, os anjos foram instituídos como condutores dessas nações para interpretarem as visões enviadas por Deus sob a forma alegórica, por intermédio de homens cuja santidade era próxima a dos anjos como Daniel e José; porque no Universo há um só Princípio e uma só Providência. Não poderíamos imaginar que Deus partilhasse o governo do povo judeu com anjos ou falsos deuses. As expressões que nos poderiam fazer crer nisso, devem ser interpretadas segundo um sentido sagrado. Elas não significam que Deus tenha partilhado o governo da humanidade, mas sim que neste mundo em que a Providência universal do Altíssimo tinha confiado para a salvação de todos os povos com anjos encarregados de os conduzir a Ele, foi só Israel que converteu-se à Luz e confessou o verdadeiro Senhor. Por isso, para mostrar que Israel tinha se devotado ao culto do verdadeiro Deus as Sagradas Escrituras exprimem-se assim: “A porção, porém, do Senhor é o Seu povo” (Dt 32:9).
Mas para mostrar que um dos anjos foi designado para a função de conduzir esse povo à confissão d’Aquele que é o Princípio Único e Universal, a teologia relata igualmente que Miguel preside ao governo do povo judeu. “Mas Eu te anuciarei o que está expresso na Escritura da Verdade; e em todas estas coisas ninguém Me ajuda senão Miguel, que é o vosso príncipe” (Dan 10:21).
As Sagradas Escrituras nos ensinam assim de modo claro, que não existe mais do que uma só Providência para o universo inteiro. Providência sobreessencialmente, transcendente a toda a potência visível ou invisível. Na medida do possível, todos os anjos dedicados a cada nação elevam para essa Providência aqueles que os seguem de bom grado.
        Concluamos, portanto, que a ordem mais antiga dentre as inteligências que envolvem Deus, iniciada nos mistérios pelas iluminações que lhe vêem do próprio Princípio de toda a iluminação, recebe purificação, iluminação e aperfeiçoamento graças ao Dom das iluminações mais secretas da Divindade.
Depois dessa e proporcionalmente a sua natureza vem a segunda ordem, depois a terceira e por último a hierarquia humana. Todas as ordens se elevam hierarquicamente para o Princípio fundamental de toda a harmonia. Elas são reveladoras e mensageiras das que as precedem. Deus as distinguiu segundo os modos de harmoniosa deificação que convém em particular a cada uma. Os teólogos dizem que os Serafins trocam mútuos clamores mostrando assim segundo creio e de modo claro, que os primeiros transmitem aos segundos conhecimentos teológicos. “Clamavam um para o outro e diziam: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus dos exércitos” (Is 6:3).
       Uma vez colocada essas questões convém considerar porque razão nos acostumamos a chamar igualmente “potências celestes” a todas as essências angélicas. Não podemos dizer como o fizemos para o termo Anjo, que a ordem das Santas Potestades é a última das ordens e que as essências superiores participam na iluminação das ordens inferiores e que essas últimas não tomam parte na iluminação das primeiras. Tal explicação não justificaria a extensão do nome de potestades celestes a todas as inteligências divinas dos Serafins, dos Tronos ou das Dominações em virtude do princípio segundo o qual as ordens inferiores não participam nas propriedades das superiores. Restariam os Anjos e antes deles os Arcanjos, os Principados e as Virtudes que os teólogos subordinam às Potestades e que recebem freqüentemente na linguagem comum o nome de potestades ou potências celestes ao mesmo título que os outros anjos.
Ao usar o nome de potestades para designar todas as essências não introduzimos nenhuma confusão nas propriedades de cada ordem. No seio de todas as inteligências divinas distinguimos com efeito três qualidades: a essência, a potência e o ato. Se nos ocorre designá-las indistintamente por essências ou potências celestes importa considerar que o fazemos por rodeio de palavras e não se trata de atribuir na totalidade às essências subordinadas a eminente propriedade das santas potestades. Como já foi dito, as ordens superiores possuem as propriedades das inferiores, porque somente uma parte das iluminações primordiais é transmitida às ordens inferiores à medida de suas capacidades.
 São Dinis, o Areopagita