sexta-feira, 14 de outubro de 2016

PEDAGOGIA DO SER: MEDIUNIDADE

FONTE: http://pedagogiadoser.blogspot.com.br/2013/09/mediunidade.html
 
“Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. (...) Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo XIV).
Assim, conforme asseverou o Codificador, todos mantemos contato com o Mundo Espiritual, pois vivemos em incessante intercâmbio com o mesmo. Desta forma, ao fazermos uma oração recebemos o amparo da espiritualidade maior, do nosso protetor/mentor espiritual, entramos em contato com as usinas de força da Vida Maior. Por conseguinte, estamos exercendo a mediunidade, haja vista que recebemos a influência dos espíritos superiores. E, pela questão da sintonia vibratória, isso também vale para os espíritos menos elevados, pois quando alguém tem pensamentos inferiores, espíritos que se afinam com estes são atraídos. "O pensamento é o laço que nos une aos Espíritos, e pelo pensamento nós atraímos os que simpatizam com as nossas idéias e inclinações". Allan Kardec. Entretanto, usualmente só se chamam de médiuns “aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva”. (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo IX)
Posto isso, os principais tipos de mediunidade são:
.de efeitos físicos: este tipo pode ser dividido em dois grupos, ou seja, os facultativos - que têm consciência dos fenômenos por eles produzidos - e os involuntários ou naturais, que são inconscientes de suas faculdades, mas são usados pelos espíritos para promoverem manifestações fenomênicas sem que o saibam.
.dos médiuns sensitivos ou impressionáveis: são pessoas suscetíveis de sentirem a presença dos espíritos por uma vaga impressão. Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do espírito que se aproxima, mas até a sua individualidade.
.médiuns audientes ou clariaudientes: neste caso os médiuns ouvem a voz dos espíritos. O fenômeno manifesta-se algumas vezes como uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo. Outras vezes, dá-se como uma voz exterior, clara e distinta, semelhante a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim, estabelecer conversação com os espíritos.
.médiuns videntes ou clarividentes: são dotados da faculdade de ver os espíritos. Cabe salientar que o médium não vê com os olhos, mas é a alma quem vê e por isso é que eles tanto vêem com os olhos fechados, como com os olhos abertos.
.médiuns psicofônicos: neste tipo o médium serve como um instrumento pelo qual o espírito se comunica pela fala; assim, há a acoplação do perispírito do espírito comunicante no perispírito do médium, permitindo, assim, que o espírito utilize o aparelho fonador do médium para fazer uso da fala.
.médiuns de cura: Este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Dir-se-á, sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo. Evidentemente, o fluido magnético desempenha aí importante papel. Porém, quem examina cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa.
A magnetização ordinária é um verdadeiro tratamento seguido, regular e metódico. No caso que apreciamos, as coisas se passam de modo inteiramente diverso. Todos os magnetizadores são mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo. A intervenção de uma potência oculta, que é o que constitui a mediunidade, se faz manifesta, em certas circunstâncias, sobretudo se considerarmos que a maioria das pessoas que podem, com razão, ser qualificadas de médiuns curadores recorre à prece, que é uma verdadeira evocação. 
.médiuns mecânicos: Quem examinar certos efeitos que se produzem nos movimentos da mesa, da cesta, ou da prancheta que escreve não poderá duvidar de uma ação diretamente exercida pelo Espírito sobre esses objetos. A cesta se agita por vezes com tanta violência, que escapa das mãos do médium e não raro se dirige a certas pessoas da assistência para nelas bater. Outras vezes, seus movimentos dão mostra de um sentimento afetuoso. O mesmo ocorre quando o lápis está colocado na mão do médium; freqüentemente é atirado longe com força, ou, então, a mão, bem como a cesta, se agitam convulsivamente e batem na mesa de modo colérico, ainda quando o médium está possuído da maior calma e se admira de não ser senhor de si Digamos, de passagem, que tais efeitos demonstram sempre a presença de Espíritos imperfeitos; os Espíritos superiores são constantemente calmos, dignos e benévolos; se não são escutados convenientemente, retiram-se e outros lhes tomam o lugar. Pode, pois, o Espírito exprimir diretamente suas idéias, quer movimentando um objeto a que a mão do médium serve de simples ponto de apoio, quer acionando a própria mão. 
Quando atua diretamente sobre a mão, o Espírito lhe dá uma impulsão de todo independente da vontade deste último. Ela se move sem interrupção e sem embargo do médium, enquanto o Espírito tem alguma coisa que dizer, e pára, assim ele acaba. 
Nesta circunstância, o que caracteriza o fenômeno é que o médium não tem a menor consciência do que escreve. Quando se dá, no caso, a inconsciência absoluta; têm-se os médiuns chamados passivos ou mecânicos. E preciosa esta faculdade, por não permitir dúvida alguma sobre a independência do pensamento daquele que escreve.
.médiuns intuitivos: 180. A transmissão do pensamento também se dá por meio do Espírito do médium, ou, melhor, de sua alma, pois que por este nome designamos o Espírito encarnado. O Espírito livre, neste caso, não atua sobre a mão, para fazê-la escrever; não a toma, não a guia. Atua sobre a alma, com a qual se identifica. A alma, sob esse impulso, dirige a mão e esta dirige o lápis. Notemos aqui uma coisa importante: é que o Espírito livre não se substitui à alma, visto que não a pode deslocar. Domina-a, mau grado seu, e lhe imprime a sua vontade. Em tal circunstância, o papel da alma não é o de inteira passividade; ela recebe o pensamento do Espírito livre e o transmite. Nessa situação, o médium tem consciência do que escreve, embora não exprima o seu próprio pensamento. E o que se chama médium intuitivo. 
Mas, sendo assim, dir-se-á, nada prova seja um Espírito estranho quem escreve e não o do médium. Efetivamente, a distinção é às vezes difícil de fazer-se, porém, pode acontecer que isso pouca importância apresente. Todavia, é possível reconhecer-se o pensamento sugerido, por não ser nunca preconcebido; nasce à medida que a escrita vai sendo traçada e, amiúde, é contrário à idéia que antecipadamente se formara. Pode mesmo estar fora dos limites dos conhecimentos e capacidades do médium. 
O papel do médium mecânico é o de uma máquina; o médium intuitivo age como o faria um intérprete. Este, de fato, para transmitir o pensamento, precisa compreendê-lo, apropriar-se dele, de certo modo, para traduzi-lo fielmente e, no entanto, esse pensamento não é seu, apenas lhe atravessa o cérebro. Tal precisamente o papel do médium intuitivo. 
.médiuns semimecânicos: 181. No médium puramente mecânico, o movimento da mão independe da vontade; no médium intuitivo, o movimento é voluntário e facultativo. O médium semimecânico participa de ambos esses gêneros. Sente que à sua mão uma impulsão é dada, mau grado seu, mas, ao mesmo tempo, tem consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam. No primeiro o pensamento vem depois do ato da escrita; no segundo, precede-o; no terceiro, acompanha-o. Estes últimos médiuns são os mais numerosos 
.médiuns inspirados: 182. Todo aquele que, tanto no estado normal, como no de êxtase, recebe, pelo pensamento, comunicações estranhas às suas idéias preconcebidas, pode ser incluído na categoria dos médiuns inspirados. Estes, como se vê, formam uma variedade da mediunidade intuitiva, com a diferença de que a intervenção de uma força oculta é aí muito menos sensível, por isso que, ao inspirado, ainda é mais difícil distinguir o pensamento próprio do que lhe é sugerido. A espontaneidade é o que, sobretudo, caracteriza o pensamento deste último gênero. A inspiração nos vem dos Espíritos que nos influenciam para o bem, ou para o mal, porém, procede, principalmente, dos que querem o nosso bem e cujos conselhos muito amiúde cometemos o erro de não seguir. Ela se aplica, em todas as circunstâncias da vida, às resoluções que devamos tomar. Sob esse aspecto, pode dizer-se que todos são médiuns, porquanto não há quem não tenha seus Espíritos protetores e familiares, a se esforçarem por sugerir aos protegidos salutares idéias. Se todos estivessem bem compenetrados desta verdade, ninguém deixaria de recorrer com freqüência à inspiração do seu anjo de guarda, nos momentos em que se não sabe o que dizer, ou fazer. Que cada um, pois, o invoque com fervor e confiança, em caso de necessidade, e muito freqüentemente se admirará das idéias que lhe surgem como por encanto, quer se trate de uma resolução a tomar, quer de alguma coisa a compor. Se nenhuma idéia surge, é que é preciso esperar. A prova de que a idéia que sobrevém é estranha à pessoa de quem se trate esta em que, se tal idéia lhe existira na mente, essa pessoa seria senhora de, a qualquer momento, utilizá-la e não haveria razão para que ela se não manifestasse à vontade. Quem não é cego nada mais precisa fazer do que abrir os olhos, para ver quando quiser. Do mesmo modo, aquele que possui idéias próprias tem-nas sempre à disposição. Se elas não lhes vêm quando quer, é que está obrigado a buscá-las algures, que não no seu intimo. 
Também se podem incluir nesta categoria as pessoas que, sem serem dotadas de inteligência fora do comum e sem saírem do estado normal, têm relâmpagos de uma lucidez intelectual que lhes dá momentaneamente desabitual facilidade de concepção e de elocução e, em certos casos, o pressentimento de coisas futuras. Nesses momentos, que com acerto se chamam de inspiração, as idéias abundam, sob um impulso involuntário e quase febril. Parece que uma inteligência superior nos vem ajudar e que o nosso espírito se desembaraçou de um fardo. 
183. Os homens de gênio, de todas as espécies, artistas, sábios, literatos, são sem dúvida Espíritos adiantados, capazes de compreender por si mesmos e de conceber grandes coisas. Ora, precisamente porque os julgam capazes, é que os Espíritos, quando querem executar certos trabalhos, lhes sugerem as idéias necessárias e assim é que eles, as mais das vezes, são médiuns sem o saberem. Têm, no entanto, vaga intuição de uma assistência estranha, visto que todo aquele que apela para a inspiração, mais não faz do que uma evocação. Se não esperasse ser atendido, por que exclamaria, tão freqüentemente: meu bom gênio, vem em meu auxílio? 
As respostas seguintes confirmam esta asserção: 
a) Qual a causa primária da inspiração?
"O Espírito que se comunica pelo pensamento." 
b) A revelação das grandes coisas não é que constitui o objeto único da inspiração?
"Não, a inspiração se verifica, muitas vezes, com relação às mais comuns circunstâncias da vida. Por exemplo, queres ir a alguma parte: uma voz secreta te diz que não o faças, porque correrás perigo; ou, então, te diz que faças uma coisa em que não pensavas. É a inspiração. Poucas pessoas há que não tenham sido mais ou menos inspiradas em certos momentos." 
c) Um autor, um pintor, por exemplo, poderiam, nos momentos de inspiração, ser considerados médiuns?
"Sim, porquanto, nesses momentos, a alma se lhes torna mais livre e como que desprendida da matéria; recobra uma parte das suas faculdades de Espírito e recebe mais facilmente as comunicações dos outros Espíritos que a inspiram." 
.médiuns de pressentimentos: O pressentimento é uma intuição vaga das coisas futuras. Algumas pessoas têm essa faculdade mais ou menos desenvolvida. Pode ser devida a uma espécie de dupla vista, que lhes permite entrever as conseqüências das coisas atuais e a filiação dos acontecimentos. Mas, muitas vezes, também é resultado de comunicações ocultas e, sobretudo neste caso, é que se pode dar aos que dela são dotados o nome de médiuns de pressentimentos, que constituem uma variedade dos médiuns inspirados. 
"Mediunidade espírita, porém, é a que faculta o intercâmbio consciente, responsável, entre o mundo físico e o espiritual, facultando a sublimação das provas pela superação da dor e pela renúncia às paixões, ao mesmo tempo abrindo à criatura os horizontes luminosos para a libertação total, mediante o serviço aos companheiros do caminho humano, gerando amor com os instrumentos da caridade redentora de que ninguém pode prescindir". Joanna de Ângelis (espírito), livro Oferenda - pág. 130/131 -, psicografado por Divaldo Franco 
.médiuns psicógrafos: Transmitem as comunicações dos espíritos através da escrita. São subdivididos em mecânicos, semimecânicos e intuitivos. Os mecânicos não têm consciência do que escrevem e a influência do pensamento do médium na comunicação é quase nenhuma. Como há um grande domínio da entidade sobre a faculdade mediúnica a idéia do espírito comunicante se expressa com maior clareza.
Há casos em que o médium psicografa mensagens complexas conversando com outras pessoas, totalmente distraído do que escreve. Já nos semimecânicos, a influência da entidade comunicante sobre as faculdades mediúnicas não é tão intensa, pois a comunicação sofre uma influência do pensamento do médium. Isso ocorre com a maioria dos médiuns psicógrafos. Com relação os intuitivos, estes recebem a idéia do espírito comunicante e a interpretam, desenvolvendo-a com os recursos de suas próprias possibilidades morais e intelectuais.
“Mediunidade espírita, porém, é a que faculta o intercâmbio consciente, responsável, entre o mundo físico e o espiritual, facultando a sublimação das provas pela superação da dor e pela renúncia às paixões, ao mesmo tempo abrindo à criatura os horizontes luminosos para a libertação total, mediante o serviço aos companheiros do caminho humano, gerando amor com os instrumentos da caridade redentora de que ninguém pode prescindir”. Joanna de Ângelis (espírito), livro Oferenda – pág. 130/131 -, psicografado por Divaldo Franco

PEDAGOGIA DO SER- VIAGEM ASTRAL

FONTE: http://pedagogiadoser.blogspot.com.br/2012/05/iniciacao-viagem-astral.html
 
Despertar a consciência no astral é uma experiência nova e muito gratificante, da mesma forma que é para uma criança dar os seus primeiros passos.   Porém, da mesma forma que uma criança que dá os primeiros passos não aprende a correr de um dia para o outro, também nossas primeiras experiências no mundo astral em geral são bem curtas e acabamos retornando ao corpo físico involuntariamente e muito antes do que gostaríamos.

Uma dúvida comum é como fazer para permanecer todo o tempo que se queira em astral e também voltar ao corpo físico no momento em que desejar. A verdade é que isso só se consegue com muita prática.   De qualquer forma, tal qual quando sonhamos (lembre-se que o sonho é simplesmente é uma projeção astral inconsciente), o corpo astral sempre retorna ao corpo físico quando este estiver revitalizado.

Para ter cada vez mais e melhores experiências astrais é fundamental:
  • Praticar muitas vezes a técnica do saltinho durante o dia.

  • Praticar muito, muito mesmo a auto-observação e a morte psicológica, pois assim se vai resgatando cada vez mais consciência para atuar em astral com maior lucidez.
    Além disso, quanto mais tempo se fica em auto-observação no físico também ficará mais tempo consciente no astral, pois estar consciente é estar em auto-observação.

  • Estando em astral procurar segurar (ou se segurar em) algum objeto que encontrar ali, pois enquanto estiver segurando algum objeto do astral não se retorna ao corpo físico. Quando quiser retornar solte o objeto.
As técnicas que estudaremos agora requerem do praticante uma boa capacidade de concentração, por isso é muito importante que você já esteja se disciplinando e treinando a concentração, usando, por exemplo, o que aprendemos na lição sobre concentração. Caso ainda não esteja fazendo isso, você provavelmente terá maior dificuldade em usar as técnicas desta lição.   Porém nunca é tarde para começar a se disciplinar. 
Concentração
Uma outra prática extremamente eficiente que é utilizada para sair em astral é a concentração no coração.  Os passos preliminares são: deitar em uma posição confortável e deixar o corpo bem relaxado. Após isso o praticante deverá se concentrar e imaginar seu próprio coração. Procure realmente ver seu coração, como ele bate, como é externamente, sua cor, textura, etc. Não se preocupe se você não sabe como é um coração detalhadamente, simplesmente imagine da forma que você acha que é. Com a prática você realmente verá o aspecto real deste órgão (“o sábio que imagina vê”).

Após visualizar bem o coração externamente, penetre com a imaginação dentro de seu coração e passe a ver como ele é e funciona internamente (da forma que você imagina que seja). Quando estiver satisfeito com a investigação interna de seu coração aprofunde mais a concentração e visualize as células dele. Após concentre-se mais ainda e veja apenas uma célula. Imagine até o interior do núcleo da célula. Faça essa concentração sem pressa e da melhor forma possível. Procure adormecer fazendo essa concentração.
A Iniciação
Existem escolas filosóficas que dão as diretrizes para que seus seguidores atinjam a libertação, esquecendo-se, entretando, da dosagem dos ensinamentos, o que leva seus discípulos ao fanatismo e ao proselitismo. Onde fica o equilíbrio indispensável à solidez do trabalho? E a sensatez que direciona esse trabalho no sentido da evolução? Toda prática espiritual, todo desenvolvimento psíquico, busca por sintonia o silêncio.
O iniciado deve procurar ser um homem perfeito em todos os aspectos da vida que, se ofendido, não ofende: esquece. Se maltratado, não revida; ajuda a todos em seu caminho.
Começa examinando hoje mesmo o que tens feito na vida e da vida que Deus te deu. O que tiver que ser consertado, conserta logo. Se não tens forças para tal, continua alimentando idéias de melorar, que os Céus operarão em ti com mais intensidade. A primeira coisa a fazer é limpar-te de hábitos e vícios, que são manifestações de inferioridade.
Dá o primeiro passo. E nas horas difíceis, assim como nos momentos felizes, não te esqueças da prece, companheira constante daquele que está no caminho da iniciação.
A projeção do duplo astral no mundo dos espíritos é um fato que requer experiências inúmeras na arte de sair do corpo com maior ou menor consciência. Temos de avisar, para a paz da nossa consciência, que a variedade de perigos é maior do que se pode pensar. Viagem astral não é simples brincadeira; é coisa muito séria, repetimos, somente para criaturas sérias. podes fazer experiências, mas, primeiramente haverás de aprender a sentir a área evolutiva a que pertences e ajustar-te ao modo suave da prática desta maravilhosa ciência que, certamente, nos leva à certeza da vida que continua em todas as direções do Universo.
Alguns escritores espiritualistas asseveram que todos podem fazer viagens astrais, sem o mínimo de conhecimento sobre tal ciência, que requer vasta experiência e maturidade espiritual, por métodos que eles descrevem. Entretando, precisa-se saber qual é a viagem astral a que eles se referem com tanto entusiasmo, fazendo no entanto, muita gente esmorecer diante de certas práticas enfadonhas, gastando tempo precioso, quando poderia estar entregue ao sono reparador, para recuperação das energias despendidas no campo imenso do labor humano.
As classificações das viagens astrais são inúmeras. Não obstante, a razão nos pede para dividi-las em três apenas. A primeira é aquelas classificada como sonho, em que te lembras das coisas ocorridas no mundo dos espíritos, por força das imagens que vêm à tona pelo estímulo visual no decorrer do dia e pela sintonia das formas, do cheiro ou das vibrações. A segunda é aquela em que por vezes acordamos, nos lembrando nitidamente de certas passagens, que podem nos dar alegria ou tristeza, de conformidade com o passeio que fizemos, na luz ou na sombra. Ficamos, às vezes, com essas lembranças na mente durante horas ou dias, e até anos. A terceira e última é o desdobramento que se apresenta e uma grande escala de consciência. Vamos, porém, nos firmar em apenas uma, para aproveitar espaço e tempo, e o leitor certamente haverá de compreender porque sintetizamos os estudos.
O tempo lhe ensinou que o verdadeiro sábio somente pode voar para as alturas com duas asas: Conhecimetno e Amor.
A humanidade sempre recebeu o que deveria receber. Para tanto, existem grandes mestres da espiritualidade maior vigiando as criaturas da Terra, com muito amor, porém, sem esquecer a energia no momento preciso, como sendo também amor em outra faixa educativa. E esses censores espirituais somente deixam passar para os homens, os ensinamentos que dizem respeito às suas mais urgentes necessidades. No entanto, a justiça se faz em alta expressão, de modo que, quem precisa de mais luz, recebe essa luz, que se faz presente utilizando a capacidade do próprio indivíduo.
O homem do presente pode atingir alto grau de evolução espiritual quando na carne, dependendo, em grande parte, da sua boa vontade em se educar, em usar a teoria juntamente com a prática em todos os momentos da vida.
O tema que escolhemos, Viagem Astral, é, certamente, para colocar esse asssunto em evidência nos meios que cultivam o espiritualismo, no seio daqueles que já buscam os ensinamentos do Cristo com o coração e sabem usar a inteligência para enriquecê-los, nos bastidores da palavra.
Estes ensinamentos são o ponto de partida para as viagens astrais. Sabemos que tal assunto não é acessível, no momento, a todas as criaturas. Dizemos que todos carregam os dons espirituais em estado de sono, depositados no coração e na mente, pelo poder de Deus. Entrementes, podemos fazer alguma coisa para que essas sementes divinas possam desabrochar com maior vigor e mais depressa, se fizermos a nossa parte.
Não tentes fazer viagens astrais sem os devidos conhecimentos dos perigos que possam ocorrer. É de bom senso procurar um instrutor consciencioso neste campo imenso da ciência universal e valiosa, pessoa confirmada pelas experiências e pela vida que leva no seio da sociedade, de conduta irrepreensível, pensamentos retos, exemplificação como homem de bem, de que o amor e a caridade sejam a capa, nas lides de cada dia.
Dá os primeiros passos, trabalhando com os pensamentos e com as mãos, ajudando os caídos, com a palavra de estímulo aos desventurados, com o pão ao faminto, com as vestes aos que sentem frio e nudez, que a inspiração maior servirá de ti como instrumento para outros labores de maior alcance, em zonas ou regiões nunca antes percebidas.
Estuda, para que não se desfaça a espiral da tua evolução, frente aos mananciais de conhecimento que se encontram no Suprimento maior, esperando a tua decisão, o teu pedir pelo trabalho, pela vida, pelo que deve ser.
Pensa um pouco, companheiro da eternidade, e deixa cair as escamas que cegam teus olhos. Começa a trabalhar, mas a trabalhar dentro de ti em primeiro lugar, porque o maior campo de trabalho não está fora de nós; o maior inimigo a ser vencido é o conjunto de forças negativas geradas dentro de nós, com variados nomes, que todos identificamos em nossas intimidades diárias.
Nunca percas a oportunidade de ajudar, onde quer que seja. O Sol, na sua missão de servir, sempre está aceso.
Dicas
  • É imprescindível praticar as técnicas com concentração para se ter resultados. Se isto está sendo um problema para você, recomendamos rever a lição 11 e aplicá-la no seu dia a dia. Não se preocupe, pois com a prática isto se resolve.

  • É fundamental praticar bastante durante o dia a auto-observação e a morte psicológica, pois assim, além de todos os outros benefícios, se consegue ter cada vez mais lucidez nas experiências astrais.

  • Todas as técnicas descritas nesta lição levam o praticante a se projetar em astral, porém a técnica de concentração no coração é mais objetiva, o que significa que se consegue resultados melhores e mais rapidamente.
    Recomendamos dar atenção especial a esta técnica.

  • É sabido que praticar durante a madrugada, após já ter dormido algumas horas, é mais fácil de se conseguir o desdobramento astral, porque além do corpo físico estar mais descansado (o que refletirá em um sono mais leve) a atmosfera na madrugada é também mais tranqüila e silenciosa. Isso, entretanto, não significa que não se possa praticar durante o dia, caso você tenha tempo disponível e um local silencioso para isso.

  • Escolha a técnica que mais lhe agradar (mantra ou concentração no coração) e pratique com regularidade. Evite ficar trocando de técnica constantemente, pois desta forma não se chega a lugar algum.

  • Não conte suas experiência astrais para outras pessoas (nem mesmo sonhos), pois as experiências que temos nos são dadas em confiança como recompensa por nossos esforços no sentido de evoluir espiritualmente.
    Isso funciona da mesma forma como quando contamos um segredo a uma pessoa: se essa pessoa revela esse segredo aos outros provavelmente não voltaremos a lhe confiar mais nada, não é mesmo?
Pode estar seguro que ao fazer estas práticas, seguindo as recomendações dadas, terá os resultados desejados.
Muitas pessoas, usando as técnicas acima descritas, puderam e continuam a experimentar por si mesmas a realidade e os benefícios do desdobramento astral.
Tudo o que se necessita é boa vontade, prática e continuidade. 
Para mais informações, leia no livro Iniciação - Viagem Astral.
Fontes: Iniciação - Viagem Astral -, de João Nunes Maia pelo Espírito Lancellin.

OBRAS DE ARTE DE VAN GOGH - Com a Técnica Tilt-Shif

Fonte:http://www.tudoporemail.com.br/content.aspx?emailid=7739

Tilt-shift é uma técnica de fotografia que muda o foco da cena, fazendo com que a imagem resultante se pareça com uma miniatura. A estudante de arte Serena Malyon decidiu tentar aplicar uma versão digital de tilt-shifting em obras famosas de vários artistas, e descobriu que o estilo do imortal Vincent van Gogh funciona perfeitamente para isso. As alterações resultantes fazem as obras desse grande pintor saltarem da tela!
 
 
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O Artista na Estrada de Tarascon

Campos de Trigo Com Sol Nascente
Vista da Planície de Crau
Campos de Trigo Vistos de Arles
 
Campos de Trigo No Pôr do Sol
Paisagem com Carroça e Trem
Noite Estrelada Sobre Ródano
Vista de Saintes-Maries
A Noite Estrelada
Campo Coberto de Neve Com um Rastelo
A Ponte de Langlois
Prisioneiros
Montanhas de Saint-Remy
 
A Vinha Encarnada
Campo de Papoulas
Castanhas Vermelhas em Arles