sábado, 30 de julho de 2011

FAZENDA DE CORPOS (curiosidades....)

FAZENDA DE CORPOS

http://alem-tumulo.webnode.com.br/news/fazenda-de-corpos-/

Em fevereiro de 2008, depois de meses de busca, investigadores encontraram o corpo de John Bryant - um homem de 80 anos que estava desaparecido. Um suspeito já estava na prisão, mas definir quando Bryant morreu era um dado crucial para o caso. A resposta poderia ser encontrada a partir de dados localizados em um dos centros de pesquisa mais horríveis: a fazenda de corpos. O corpo de John Bryant foi localizado na Floresta Nacional de Nantahala, na Carolina do Norte, onde caçadores normalmente jogam carcaças de animais. A mistura de ossos dos bichos com restos humanos complicou a investigação. Assim a polícia recorreu a dois especialistas em antropologia forense - ambos professores da Universidade Western Carolina - que ajudaram a localizar, recolher e datar os restos mortais do idoso. Isto ajudou a unir provas para a investigação contra o assassino.

Os antropólogos forenses podem datar restos mortais observando a atividade dos insetos sobre o corpo em decomposição, mas se já se descompôs até o esqueleto, o trabalho fica bem mais difícil. É aí que a pesquisa da fazenda de corpos começa. Elas têm ensinado os cientistas a estudar o terreno em torno dos restos mortais em busca de provas - a acidez no solo pode indicar há quanto tempo o corpo tem liberado fluidos na terra. Além disto, os especialistas passaram a prestar atenção aos efeitos do tempo e do ambiente. Os cientistas consideram o efeito do processo de putrefação sob o sol quente e árido e também como um corpo em decomposição pode ser dilacerado por animais em busca de alimento. Se os ossos maiores estiverem espalhados, é seguro assumir que o corpo está no local por um período longo (os animais carregam os ossos pequenos primeiro).

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Western Carolina é uma das três únicas universidades nos Estados Unidos que defende o mérito de permitir a decomposição de corpos humanos naquilo que seria somente um adorável campus universitário. Além da fazenda de corpos na WCU, há também fazendas na Universidade do Tennessee -Knoxville e na Universidade do Texas -San Marcos. Neste artigo, você vai saber tudo sobre fazendas de corpos e seu papel na educação e investigação. Mas, antes entenda o que acontece com o corpo quando a pessoa morre.

Morte humana e decomposição
Três horas após a morte, começa o rigor mortis, que é o endurecimento dos músculos. Após 12 horas, o corpo esfria e dentro de 24 horas (dependendo da gordura corporal e das temperaturas externas) perde todo o calor interno em um processo chamado algor mortis. Depois de 36 horas, o tecido corporal começa a perder sua rigidez e, dentro de 72 horas, a rigidez cadavérica diminui.

Conforme as células morrem, as bactérias dentro do corpo começam a desintegrá-lo. Enzimas no pâncreas fazem com que o órgão se dissolva sozinho. O corpo logo assume uma aparência horrível e começa a cheirar mal. Tecidos em decomposição liberam uma substância esverdeada e gases como metano e sulfeto de hidrogênio. Os pulmões expelem um fluído pela boca e pelo nariz. Insetos e animais certamente percebem tais sinais. O corpo humano oferece alimento e é um ótimo lugar para depositarem seus ovos. Uma mosca pode se alimentar bem com um cadáver e depois liberar até 300 ovos sobre ele, gerando cria em um dia.



Os gusanos - larvas que nascem destes ovos - são extremamente eficientes e carnívoros. Começando pela parte externa do corpo onde nascem as larvas usam ganchos na boca para sugar os fluídos que escorrem do cadáver. Depois de um dia, as larvas entram no segundo estágio de sua vida, cavando para dentro do cadáver.

Movendo-se em grupo, as larvas se alimentam de carne em putrefação e soltam enzimas que ajudam a tornar o corpo em uma substância pegajosa. O mecanismo de respiração se localiza na extremidade oposta da sua boca, permitindo que coma e respire simultaneamente sem interrupção de tempo. Uma larva em sua fase inicial apresenta 2 milímetros de comprimento, mas quando atinge o terceiro estágio e deixa o corpo como prepupa, pode chegar a 20 milímetros - 10 vezes seu tamanho inicial. Larvas podem consumir mais de 60% do corpo humano em menos de sete dias (fonte: Australian Museum). 
O ambiente no qual o corpo está também afeta seu índice de decomposição. Por exemplo, corpos na água se decompõem duas vezes mais rápido do que aqueles enterrados no solo. Esse processo é mais lento embaixo da terra, especialmente se o corpo estiver em terreno argiloso ou protegido por outra substância sólida que impeça o ar de chegar, uma vez que a maioria das bactérias necessita de oxigênio para sobreviver.

 Antropólogos forenses

Dependendo da profundidade que o caixão for enterrado, o corpo pode ficar completamente livre de tecidos e carne dentro de 40 a 50 anos. Cadáveres desprotegidos se decompõem até o estágio do esqueleto muito antes disso. No entanto, pode levar centenas de anos para os ossos se decomporem totalmente.  Embora muitos corpos tenham sido descobertos antes de virarem pó, normalmente um tempo suficiente - dias ou muitos anos - já se passaram, impossibilitando identificar visualmente um individuo encontrado em circunstâncias misteriosas. A pele, o músculo e outros tecidos podem ter se decomposto ou podem ter sido ingeridos por animais selvagens. O que é mais provável que se conserve é o esqueleto. É nele que as respostas normalmente são encontradas. 

Antropologia forense é o estudo e a análise de restos mortais humanos com o objetivo de ajudar em investigações criminais. Esses especialistas fornecem informações sobre a origem e a identidade de um corpo, bem como a forma e o momento da morte. A área forense tem diversos segmentos - desde entomologia forense (estudo de evidências de insetos) à odontologia  (análise de provas dentárias). Um antropólogo forense pode consultar um odontologista, por exemplo, para determinar com maior precisão a idade média de um esqueleto humano.


  • coleta e análise de DNA;
  • autópsia;
  • análise de padrão de mancha de sangue;
  • busca por fios de cabelo, fibras ou outras provas do gênero;
  • estudo de balística ou outras provas relacionadas a armas
Mesmo que os antropólogos forenses não façam tudo o que fazem na TV, eles têm um trabalho específico. Para analisar corpos corretamente, devem aprender sobre decomposição. Ter experiência imediata ajuda - e é isto que justifica a fazenda de corpos. Elas são como laboratórios práticos onde estudantes aprendem os efeitos ambientais sobre o corpo, assim como observam o processo de decomposição de perto.

Centro de pesquisa da fazenda de corpos

A primeira fazenda de corpos (oficialmente conhecida como Centro de Antropologia Forense da Universidade do Tennessee) foi inaugurada pelo Dr. William Bass em 1971. Bass reconheceu a necessidade de pesquisar a decomposição humana depois que a polícia, repetidamente, pediu sua ajuda para analisar corpos em investigações criminais. O que começou como uma pequena área com apenas um corpo evoluiu para um complexo de 12.000 metros quadrados com os restos mortais de 40 pessoas. A instalação ficou conhecida (e ganhou seu apelido) depois de ter inspirado o romance de Patricia Cornwell de 1995, "The Body Farm" (A fazenda de corpos). 




De onde vêm estes corpos? 

Quando o Dr. Bass iniciou os trabalhos utilizava corpos de indigentes das unidades médicas de pesquisa. Posteriormente, as pessoas passaram a doar seus corpos ao centro para facilitar os estudos forenses. Não há um padrão comum de diretrizes a serem seguidas por esses centros de estudos, além de segurança, proteção e privacidade. Até mesmo a dimensão das instalações variam. A fazenda de corpos da Universidadea Western Carolina tem cerca de 300 metros quadrados. Foi construída para manter 6 a 10 corpos por vez, enquanto a da Universidade do Tennessee possui 40 corpos em seus 12.000 metros quadrados. 
A fazenda de corpos no Texas é maior: a instalação na Universidade do Texas -San Marcos possui cerca de 20.000 metros quadrados.Cada instalação possui um foco diferenciado. A fazenda de corpos do Tennessee desenvolve um amplo estudo sobre a decomposição do corpo sob todas as condições - enterrado, a céu aberto, sob a água e até no porta-malas de carros. Já em Western Carolina se enfatiza o estudo da decomposição na região montanhosa da Carolina do Norte e do Sul. A fazenda de corpos do Texas também oferece dados específicos da região. Antropólogos forenses de estados como Novo México aguardam dados do Texas para que possam estudar amplamente a decomposição em climas desérticos.


Geralmente, quando o centro aceita um corpo, o mesmo é colocado em um refrigerador (similar ao encontrado em necrotério). O cadáver é identificado com um número e colocado em uma localização específica no terreno. A localização de cada corpo é cuidadosamente mapeada. Os estudantes aprendem a manter uma seqüência de evidências quando trabalham com pessoas reais. Em uma investigação criminal, é fundamental que quem vai lidar com o corpo registre a manipulação do mesmo. Desta maneira, nenhuma questão legal poderá ser levantada quanto à integridade das provas ou possíveis disparidades sob sua custódia.


Os corpos se decompõe durante muito tempo. Depois os estudantes praticam exercícios relacionados à localização, coleta e remoção de restos mortais da área. Os restos são levados ao laboratório e depois são analisados. Quando a análise é finalizada, o esqueleto pode ser devolvido à família do falecido para o funeral, caso este seja o pedido da família. Caso contrário, é provável que permaneça na coleção de esqueletos do departamento. A Universidade de T-Knoxville ostenta uma coleção de restos mortais de mais de 700 pessoas.

As fazendas de corpos podem proteger ou não os corpos em uma espécie de gaiola. Esta medida evita que os coiotes no Texas dilacerem as partes do cadáver. No centro da Carolina Ocidental, cercas de proteção são suficientes. Fazendas de corpos permitem que os cientistas estudem o processo natural de apodrecimento do corpo humano e como um corpo em decomposição afeta o mundo ao seu redor. Por exemplo, toda a cadeia de insetos aumenta ou diminui na presença de um cadáver. Um corpo em decomposição irá afetar a vegetação ao redor ao matar a flora do local devido a enzimas digestivas.
Antropólogos forenses podem determinar a idade, o sexo, a raça e o tipo de físico de uma pessoa olhando os ossos do cadáver. Não há, normalmente, diferenças suficientes entre gêneros em esqueletos de pré-adolescentes quando se busca identificar o sexo de uma criança. A forma mais fácil de detectar o gênero em um esqueleto adulto é simplesmente olhar para o tamanho dos ossos - em homens, os ossos e os ligamentos dos músculos são normalmente maiores. Existem muitas diferenças no osso púbico, sendo o mais óbvio deles o tamanho da cavidade pélvica (espaço interno do osso púbico). A cavidade é maior nas mulheres para ajudá-las no processo do parto.




O esqueleto também oferece pistas que facilitam a identificação do sexo. O homem costuma ter a testa inclinada para trás, enquanto a de mulheres tende a ser mais arredondada. O queixo feminino normalmente é mais afilado, enquanto que o masculino costuma ter um formato mais quadrado. 

Nem todos os ossos ajudam a estabelecer a idade dos restos mortais. Antropólogos forenses buscam determinados aspectos em crianças muito novas - se elas têm ou não dentes. Obviamente, isto não ajuda em casos de análises de crianças mais velhas. Ao contrário, outros aspectos devem ser verificados para identificar corpos mais velhos. As costelas podem ajudar a determinar a idade. Conforme envelhecemos, as extremidades da costela ficam mais desiguais e ásperas onde a cartilagem se liga ao esterno. Assim, quanto mais desigual ela for, mais velho é o corpo. Apesar das análises de antropologia forense, não há como determinar precisamente quantos anos a pessoa tem apenas por avaliação geral.




Para determinar a raça do falecido, antropólogos forenses buscam classificar o cadáver em um dos três grupos abrangentes a seguir: africano, asiático ou europeu. Esta tarefa não é simples. A maioria das diferenças é encontrada no esqueleto. A distância entre os olhos ou o formato dos dentes ajuda a determinar a etnia, assim como aspectos genéticos mais específicos, como características humanas encontradas em certas regiões da Ásia que não são comuns a outros asiáticos. Existem atualmente mais diferenças dentro de cada grupo racial do que entre os povos de diferentes países (fonte: Ubelaker).

Quando a idade, o sexo e a etnia são identificados, estes dados - associados à medida dos ossos - podem ajudar a determinar a altura e o peso aproximados da pessoa antes da morte. 


Solucionando mistérios através de pesquisas da fazenda de corpos

O FBI tem demonstrado grande interesse no uso da antropologia para solucionar crimes. Desde 1936, a agência utiliza os laboratórios antropológicos e os especialistas do Instituto Smithsonian, nos Estados Unidos. A fazenda de corpos na Universidade do Tennessee -Knoxville reproduz cenas de crimes ou prováveis locais de crimes, usando corpos para o treinamento e pesquisa do FBI. Essas equipes, periodicamente, executam escavações na fazenda de corpos para aprimorar suas habilidades de coletar cadáveres e identificar ossos no campo. O FBI também levantou a possibilidade de testar um radar no centro que poderia possibilitar encontrar corpos enterrados sob o concreto.




O conhecimento adquirido nas fazendas de corpos pode ser útil no mundo todo

Quando sepulturas coletivas são encontradas em locais como Kosovo, Iraque ou Ruanda, os pesquisadores podem determinar a raça e o período da morte, ajudando assim a identificar o agente responsável pelo falecimento. E também pode ajudar a determinar se as vítimas foram baleadas, espancadas ou mortas com um golpe na cabeça.


O serial killer John Wayne Gacy matou 33 homens jovens, sendo que 29 deles foram enterrados do lado de sua própria casa. Quando os investigadores descobriram os corpos, muitos dos quais estavam empilhados uns sobre os outros, recorreram aos antropólogos forenses para ajudá-los a iniciar o processo de identificação dos corpos em avançado estado de decomposição. Com a definição de altura e peso e classificação de ossos, as autoridades conseguiram relacionar tais dados às informações fornecidas por famílias ou a casos não solucionados de pessoas desaparecidas.


A antropologia forense também pode ajudar casos até então sem solução. Em 1933, o corpo de Dalbert Aposhian, de 7 anos, foi encontrado boiando na baia de San Diego. Depois de examinar o menino, o médico que fez a autópsia declarou que o mesmo havia sido vítima de sodomia e mutilação. Nunca ninguém foi preso pelo crime. Em setembro de 2005, o laboratório de crime do município de San Diego recebeu recursos para retomar as investigações desses tipos de casos. Depois de reexaminar os relatórios e fotos tiradas durante a investigação inicial, os médicos pesquisadores da unidade determinaram que o garoto havia simplesmente se afogado. O relatório inicial que afirmava o crime sexual e a mutilação foi, na verdade, um erro que desconsiderava como o corpo reage na água.

Lugares Assombrados em São Paulo - SP (Transcrevendo....)

http://esquisiticis.blogspot.com/2010/07/lugares-assombrados-em-sao-paulo.html

Edifício Joelma
Av. 9 de Julho, 225 Centro
O fogo destruiu o edifício e a imagem e a imagem das pessoas se atirando do alto das janelas para fugir das chamas correu mundo.
Para fugir do fogo, 13 pessoas acabaram morrendo dentro do elevador. Como não foram identificadas, surgiu "o mistério das 13 almas". Mas a fama do Edifício Joelma vai além. Antes de ser construído, houve um assassinato naquele local. Um homem matou a mãe e as irmãs e as enterrou no poço no fundo de casa. Quando ele foi descoberto, se suicidou.
Além disso, voltando as treze almas, seus corpos foram enterrados no cemitério de vila alpina, na zona leste de São Paulo. O mais interessante é que no túmulo dessas 13 pessoas tem uma advertência: "Não acenda velas nesse túmulo". Porque será?
Atualmente ele é denominado Edifício Praça das Bandeiras.
O MISTÉRIO DAS TREZE ALMAS


Dia 1º/02/1974: o edifício Joelma, na praça da Bandeira, é incendiado e destruído. O incêndio mata 179 pessoas e deixa 300 feridos.
Treze pessoas tentaram escapar usando o elevador, mas ficaram presas ali, morrendo carbonizadas. Essas vítimas nunca foram identificadas. Foram enterradas perfiladas, lado a lado, no cemitério São Pedro, Vila Alpina. O zelador do local conta que, frequentemente, ouve gemidos vindos dos túmulos das “treze almas”, como ficaram conhecidas, e que esses gemidos só cessam quando ele molha as lápides com água de mangueira.

Castelinho da Rua Apa
Rua Apa n°236, esquina com a Av. São João
Uma história de glamour e sangue abalou a aristocracia paulistana na noite de 12 de maio de 1937. Três membros de uma das mais abastadas e tradicionais familias, os Reis, foram encontrados mortos em circunstâncias misteriosas.
O cenário do crime: o interior de um castelinho localizado na Rua Apa com a Av. São João no centro de São Paulo. Ele é uma réplica de um castelo medieval, contruído e projetado por arquitetos franceses no século passado.
Hoje as paredes estão caindo aos pedaços, há uma pilha de entulho no chão e pouco faz lembrar que aquilo é um pequeno castelo, a não ser a torre. O mesmo terreno abriga a ONG Clube de Mães do Brasil, que tem oficina profissionalizante de costura e de manuseio com produtos recicláveis, além de funcionar como creche.
A maranhense Maria Eulina Reis Hilsenbeck é quem administra o local. Ela não gosta quando o assunto envolve as histórias assustadoras sobre o castelo, que ela não reforma por falta de dinheiro. Mas cede e admite que existe uma "energia" diferente no ar. "É uma troca de energia. Está em volta da gente e não devemos ter medo", diz Eulina.
Ela conta que teve um breve contato com a tal "energia" certa noite. "Ele (seria um garoto) estava na porta do castelinho com os braços cruzados me olhando. Perguntei o que estava fazendo ali e ele saiu", relata a maranhense, que se diz espiritualista.
Na verdade, esse pequeno castelo já foi muito investigado, até os Ghost Hunters já vieram aqui para o Brasil para investigar.
Bairro da Liberdade e Capela dos Aflitos
Rua dos Aflitos, 70
Há quem acredite que o nome do templo, localizado na pequena Rua dos Aflitos, é uma referência a Nossa Senhora dos Aflitos, mas existe outra versão: "O nome teria sua origem pelo fato dos escravos serem enforcados naquele local". Um local de sacrifício? Na verdade o antigo nome do largo da liberdade era "Largo da Forca" e a população se reunia naquele local para assistir o macabro "espetáculo".
O Fantasma do Soldado
Um eterno passante da Liberdade seria o espírito do soldado Francisco José das Chagas. No dia 27 de julho de 1821, irrompeu em Santos a revolta nativista chefiada pelo soldado Francisco das Chagas, mais conhecido por Chaguinhas. Por ter nascido em São Paulo, embora vivesse em Santos, Chaguinhas foi levado para a capital paulista, onde seria enforcado, meses depois. Ele passou a sua última noite preso em uma cela na capela de Nossa Senhora dos Aflitos.
"Dizem que ainda perambula, inconformado com a situação pela qual passou". O tour pelo bairro passa ainda pela Igreja Santa Cruz das Almas dos Enforcados. Um tanto lúgubre, mas bonita. "Algumas pessoas contam que vêem e sentem espíritos.Em uma parte do bairro foi construído o primeiro cemitério da cidade. Daí a suspeita de que almas vagariam pelas ruas e becos à noite. "Por ter sido um cemitério, muita gente comenta que alguns corpos ainda estão enterrados ali. As pessoas dizem que vêem vultos e ruídos".
A capela dos Aflitos existe até hoje no Beco dos Aflitos, muito escondida entre os prédios construídos atuais, lá populares fazem pedidos a Chaguinha o que o tornou um santo popular da cidade.

Palácio da Justiça
Praça Clóvis Becilacqua s/n°- Centro
O Palácio da Justiça tem em sua história curiosidades e fatos marcantes. Considerado monumento de valor cultural e de ideais nobres, o prédio foi tombado pelo Governo do Estado em 1981.Segundo guias turísticos noturnos que passam pelo local é possível , "ouvir choros e barulhos de pessoas condenadas que se dizem injustiçadas". Eles cruzam também o famoso Edifício Martinelli, por onde “desfilaria” a alma de uma loira (a loira do Martinelli). Nem a Câmara dos Vereadores foi poupada e estaria povoada de espíritos.
Casa da Dona Yayá
Rua Major Diogo, 353, Bela Vista
A Casa da Dona Yayá, no Centro, também é assombrada. Rica herdeira paulistana, Sebastiana de Mello Freire, mais conhecida como Dona Yayá, tinha problemas mentais. Em 1920, por recomendação médica, mudou-se para a chácara, que ganhou seu nome. O local foi adaptado para que ela pudesse receber o tratamento. Um solário foi construído com altas paredes de vidro para a paciente não fugir.
A família foi marcada por uma série de calamidades: uma das irmãs de Yayá morreu asfixiada aos 3 anos, pela ingestão um objeto em seu berço. Outra irmã morreu aos 13 anos, de tétano, ao espetar-se num simples espinho de laranjeira.
Em 1899, ambos os pais de Yayá adoeceram e morreram com um intervalo de apenas 2 dias, em lugares diferentes e sem que sequer soubessem da doença um do outro. A pequena órfã e seu único irmão sobrevivente, Manuel de Almeida Mello Freire Junior, então com 17 anos, passaram a ser tutelados por Albuquerque Lins - que mais tarde viria a ser Presidente do Estado de São Paulo.No dia 4 de setembro de 1961 morria no Hospital São Camilo a única moradora do casarão situado à rua Major Diogo, 353. A senhora de 74 anos havia permanecido confinada em sua casa desde 1925, e dela só saíra para morrer, pois fora condenada a viver reclusa para sempre em seu cárcere particular por conta da doença mental que a acometera aos 32 anos de idade.Era uma das mulheres mais ricas de seu tempo, mas por pouco tempo pôde gozar de sua imensa fortuna. Sua riqueza, sua felicidade e sua juventude foram perdidas junto com a sua lucidez, e penou durante mais de 40 anos como uma morta-viva, cercada do maior luxo sem poder usufruí-lo. Enquanto que todos os seus entes mais queridos morreram tragicamente, ela viveu tragicamente, alheia ao mundo que a cercava e principalmente, a si mesma, e quando finalmente a morte pôs um fim a seu sofrimento, com ela se extinguiu uma antiga e poderosa linhagem paulista.
Até seus parentes mais distantes foram morrendo um a um sem verem concretizadas suas esperanças de vir a herdar uma das maiores fortunas da época. O lado “mal-assombrado” da questão está no fato de pessoas afirmarem que ouvem gritos pela redondeza e a ilustre moradora vaga por ali.
            Sobrenatural.org

quarta-feira, 27 de julho de 2011

NOVE LUGARES ESTRANHOS E INTERESSANTES

http://nasquebradas.com.br
9.Vales Secos ( Dry Valleys ), Antártica

A região dos Vales Secos da Antártica, de acordo com os cientistas, é a área na Terra mais parecida com o que seria uma paisagem de Marte. A região quase nunca tem neve e, exceto por algumas planícies rochosas, é a única parte continental da Antártica que não é formada de gelo. O chão dos vales apresenta alguns lagos permanentemente congelados, com vários metros de grossura e, sob esse gelo, vivem alguns organismos extremamente simples, que são objetos de estudo.
8. Ilha Socotra, Iemen, Oceano Índico
Essa ilha simplesmente dispensa qualquer noção do que é considerado “normal” para uma paisagem terrestre. Se você acordasse lá, provavelmente pensaria que está em outro planeta ou, pelo menos, em alguma era remota. Socotra é parte de um arquipélago que ficou geograficamente isolado da África há 6 ou 7 milhões de anos. Como ns ilhas Galápagos, possui cerca de 700 espécies raras e muito diferentes. O clima é árido, e mesmo assim lá estão exemplares incríveis de plantas – algumas espécies não apresentaram variações nos últimos 20 milhões de anos.
7. Rio Tinto, Espanha
As minas gigantes, a céu aberto, do Rio Tinto, criam um ambiente surreal, transformando a paisagem em algo similar ao que veríamos na Lua, por exemplo. O crescimento do rio não consumiu apenas montanhas e vales, mas adentrou terras de vilas. O rio teve seu nome tirado da cor de suas águas, praticamente vermelhas e extremamente ácidas (com pH variando entre 1.7 e 2.5), ricas em metais.
6- Kliluk, Canadá – o lago manchado
No quente sol de verão, a água do Lago Manchado (ou seria “pintado”?) evapora e os minerais contidos nela são cristalizados. Isso causa a formação de vários círculos com bordas brancas: piscinas rasas, que refletem o conteúdo mineral da água em tons de verde e azul. Essa água contém uma das maiores concentrações de minerais do mundo: sulfato de magnésio, cálcio e sulfato de sódio, mais traços de outros minerais, como titânio e prata. Os índios canadenses se banhavam nessas águas e na lama do lago para curar feridas.
5. Saleira de Uyuni, Bolívia
A Saleira de Uyuni é, talvez, uma das mais espetaculares paisagens do mundo. Uma área magnífica com um impressionante deserto de sal (o maior do mundo), vulcões ativos e gêiseres – como uma miragem alienígena, completamente fora da realidade.
4. Vale da Lua, Brasil
O representante nacional das paisagens “alienígenas” é o Vale da Lua, no Brasil. É uma formação rochosa, esculpida pela erosão da água, cheia de piscinas naturais. Está localizado a 38 km de Alto Paraíso, em Goiás. Suas formações rochosas são uma das mais antigas do planeta, feita de quartzo e de outros cristais. Quem diria! até o Brasil na lista!
3. Córrego do Sangue Quente, Japão
O Córrego do Sangue Quente é um dos “infernos” (jigoku) de Beppu, no Japão. Nove espetaculares termas que são mais “para ver” do que para tomar banho. A paisagem inclui um lago de água vermelha e quente, colorida pelo ferro presente no líquido. O Sangue Quente (Beppu Jigoku) foi eleito o mais fotogênico dos “infernos”.
2. A Floresta de Pedras, China
A Shilin (em mandarim, Floresta de Pedras) é formada de pedras lisas, circundadas por água que cobre o chão. A água causa erosão em tudo, menos nos pilares. A Floresta de Pedras é conhecida desde a Dinastia Ming como a Primeira Maravilha do Mundo.
1. A Estrutura Richat, Mauritânia
Essa espetacular formação na Mauritânia fica na parte sudoeste do deserto do Saara. É tão grande que é visível do espaço, com um diâmetro de 30 milhas. Anteriormente, achava-se que a formação foi causada pelo impacto de um meteorito que caíra na região, mas agora concluiu-se que é resultado de erosão. A causa exata de seu formato circular ainda é um mistério.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O MISTÉRIO DAS MÁSCARAS DE CHUMBO (no morro do Vintem)

http://www.alemdaimaginacao.com/Alien/o_misterio_das_mascaras_de_chumbo.html

"Existiria um processo ou procedimento para se entrar em contato com seres de outro planeta?
O que seria loucura e o que existe de realidade em determinados rituais secretos e misteriosos para determinados fins, como a realização de um contato imediato de 3º grau, e quais seriam suas consequências?
Teria sido um desses estranhos rituais ou uma intrigante "experiência científica" que ocorreu em Niterói no ano de 1966?"
O fato descrito a seguir prova que esses fenômenos são reais e acontecem em nosso mundo.
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No dia 20 de agosto de 1966, um sábado, dois homens foram encontrados mortos no alto do Morro do Vintém, no bairro Santa Rosa, em Niterói, Estado do Rio de Janeiro [Coordenadas GPS: Latitude / Longitude = 22°53'54.09"S, 43° 5'41.05"W].
Nenhum sinal de violência ou luta corporal foram encontrados.
Os corpos estavam próximos, um ao lado do outro, deitados de costas no chão, em cima de uma espécie de "cama" feita com folhas de Pintoba, uma espécie de palmeira, as quais foram cortadas com alguma faca ou algo similar.
Os corpos estavam bem vestidos com ternos limpos e com capas de chuva e em adiantado estado de putrefação.
Do lado dos corpos havia um estranho marco de cimento, uma garrafa de água mineral magnesiana, uma folha de papel laminado que foi usada como copo, um embrulho de papel com duas toalhas, um par de óculos preto com uma aliança em uma das hastes, um lenço com as iniciais "MAS", duas toscas máscaras de chumbo, um papel com equações básicas de eletrônica e um estranho papel com a seguinte escrita:

16:30 hs. – estar no local determinado. 18:30 hs.
ingerir cápsula após efeito, proteger metais...
A autópsia realizada nos corpos, pelo médico legista Dr. Astor Pereira de Melo, nada revelou como a "causa-mortis", pois não havia sinal de violência, de envenenamento, de distúrbios orgânicos e total ausência de contaminação por radioatividade.
Foram realizados diversos exames toxicológicos, em diversos pedaços das vísceras e todos deram negativos.
Os documentos que portavam permitiram facilmente identificar que eram os Técnicos em Eletrônica e sócios Miguel José Viana, 34 anos e Manoel Pereira da Cruz, 32 anos, moradores na cidade de Campos dos Goitacazes [Coordenadas GPS: Latitude / Longitude = 21°45'16.08"S, 41°19'27.87"W], Interior do Estado do Rio de Janeiro.
Os exames grafotécnicos realizados nos bilhetes provaram que a caligrafia era de Miguel José Viana.
Para complicar ainda mais, na noite em que os radiotécnicos morreram, em 17 de agosto de 1966, uma quarta-feira, várias testemunhas telefonaram para a Polícia para informar que haviam visto um Objeto Voados Não Identificado (OVNI) no alto do Morro do Vintém, ou seja, um estranho objeto, de forma arredondada e com um halo de luz intensa, sobrevoando o local onde foram encontrados os corpos.
Até hoje a Polícia não soube explicar o que realmente aconteceu.
Um simples latrocínio?
Uma experiência parapsicológica mal sucedida?
Uma experiência psicotrônica com um fim trágico?
Um encontro fatal com tripulantes de um disco voador?
          
Para tentar entender o que pode ter acontecido, vamos detalhar, passo a passo, o que eles fizeram desde que saíram de Campos e até que foram encontrados mortos em Niterói.

Agosto de 1966 – Não se sabe corretamente o dia, mas as duas máscaras de chumbo foram feitas pelos radiotécnicos em sua oficina em Campos, RJ, pois lá foi encontrado o restante da placa utilizada:


Máscara de Chumbo utilizada por uma das vítimas

Máscara de Chumbo utilizada por uma das vítimas

Em 16/08/1966, à noite, terça-feira, o Manoel Pereira da Cruz informou para sua esposa Neli que iria para São Paulo, juntamente com Miguel José Viana, seu sócio, casado, para comprar um carro usado e alguns componentes de eletrônica para o estoque de sua oficina.
Ele embrulhou dois milhões e trezentos mil cruzeiros (mil dólares aproximadamente) para levar na viagem.
Em 17/08/1966, quarta-feira, às 09:00 horas, os radiotécnicos tomam o ônibus na rodoviária de Campos, com destino à Niterói e não São Paulo como haviam informado à família.
A seguir está um diálogo curioso que Miguel teve com uma sobrinha no momento do embarque no ônibus para NIterói:

Minutos antes de partir de Campos para Niterói, Miguel encontrou uma sobrinha, com quem teve o seguinte diálogo:
- Tá indo pra onde, tio?
- Pra São Paulo.
- Vai fazer o que em São Paulo?
- Comprar um carro.
- Em São Paulo? Por que o senhor não compra aqui, é mais barato.
- Eu preciso saber de uma coisa. Depois quando eu voltar, eu te conto se acredito mesmo nessa estória de espiritismo ou não.


Em 17/08/1966, quarta-feira, às 14:30 horas, eles chegam na rodoviária de Niterói.
Entre às 14:30 horas até o instante em que eles morreram, a polícia descobriu que eles passaram em uma loja de componentes eletrônicos, onde eles eram fregueses, a Fluoscop, situada na Travessa Alberto Vitor, 13, no Centro de Niterói.

Passaram também em uma loja e compraram capas de chuva, e embora estivesse chovendo no momento, saíram da loja às pressas sem vestir as capas.
Passaram em um bar, situado à Av. Marquês do Paraná e compraram uma garrafa de água mineral magnesiana, não esquecendo de pegar o comprovante do vasilhame, para poder devolver na volta.
A pessoa que os atendeu, neste último estabelecimento, disse que Miguel parecia estar nervoso e a toda hora consultava as horas no relógio.
Aquele dia estava chuvoso e escurecendo rapidamente.
O vigia Raulino de Matos, morador no local, viu quando Manoel e Miguel chegaram ao pé do morro em um Jipe, dirigido por um homem loiro, juntamente com outras duas pessoas, até hoje não identificadas.
Manoel e Miguel desceram do jipe e subiram o morro à pé.
Durante investigação efetuada posteriormente, foi notado que no caminho do Morro do Vintém existia um Centro Espírita, o qual realizava estudos e pesquisas espirituais, no entanto não foram encontradas provas do contato de Miguel e Manoel com membros desse local.
Mas poderia haver alguma ligação, tendo em vista a localização do Centro Espírita no caminho em que Miguel e Manoel fizeram até o Morro do Vintém?
Quem dirigiu o Jipe que levou as vítimas até o pé do Morro do Vintém? Seria alguém que ajudou à orientá-los em sua experiência?
Existe a certeza de que Miguel e Manoel foram orientados por alguém com conhecimento intelectual superior, devido aos detalhes dos procedimentos que realizariam no Morro do Vintém. Mas quem seria essa pessoa?

Na manhã de 18/08/1966, quinta-feira, um garoto de 18 anos, Paulo Cordeiro Azevedo dos Santos, que estava caçando passarinhos, viu os corpos e avisou o guarda Antônio Guerra, que servia na radiopatrulha.
Posteriormente, esse guarda foi ouvido pelo Delegado Venâncio Bittencourt, que comandou as investigações, para saber porque demorou dois dias para ir ao local onde foram achados os cadáveres.
Admitia-se que o guarda ou outra pessoa teria revistado os cadáveres, para se apropriar do dinheiro, mas nada ficou comprovado.
Em 20/08/1966, sábado, dois dias depois, por volta das 18:00 horas, um garoto também de 18 anos, Jorge da Costa Alves, estava procurando sua pipa junto com outros meninos, quando sentiram um forte mau cheiro e localizaram os corpos.
Jorge avisou a Segunda Delegacia de Polícia (2a DP) de Niterói.
Em 21.08.66, domingo, pela manhã, a Polícia, os Bombeiros, jornalistas e curiosos subiram o morro para resgatar os corpos.
No bolso de um foi encontrado a quantia de 157 mil cruzeiros (68 dólares) e no bolso do outro 4 mil (menos de 2 dólares), além dos relógios.
Assim, a Polícia iniciou as investigações.
Um dos bilhetes e o sumiço do dinheiro reforçaram a hipótese da existência de um terceiro personagem.
Também a ausência de uma faca ou objeto cortante, utilizada para cortar as folhas de Pintoba, reforçou essa hipótese, mas as máscaras de chumbo não combinavam com a situação e nem o estranho bilhete.
A hipótese de uma terceira pessoa indicava que ela teria dirigido a pesquisa, mas não teria participado.
Mais tarde, a Polícia prendeu o amigo das vítimas, Elcio Correia Gomes, espírita, que introduziu os dois radiotécnicos em estranhas e grandiosas experiências.
Tempos antes, os três causaram uma enorme explosão, na Praia de Atafona, no Interior do Rio de Janeiro.
A explosão foi tão grande e causou um clarão enorme, que a população pensou que estava ocorrendo um terremoto.
Esse acidente foi objeto de investigação por parte da Marinha Brasileira.
Como a Polícia não encontrou provas contra o Elcio, ele acabou sendo libertado.

Após os jornais terem anunciado essas duas estranhas mortes, a Sra. Gracinda Barbosa Coutinho de Sousa, informou que, na noite de 17/08/1966, entre 19:00' e 20:00' horas, juntamente com três filhos, duas meninas e um menino, estavam passando, de carro, pela Alameda São Boaventura, no bairro Fonseca, quando a filha Denise, de 7 anos, chamou a atenção da mãe de algo no alto do morro.
Viram um objeto multicolorido, ovóide, de cor alaranjado, com um anel de fogo de onde saíam raios azuis em várias direções.
Após a imprensa divulgar esse depoimento, várias outras pessoas se encorajaram e ligaram para a Polícia informando que também tinham visto tal objeto luminoso no mesmo local, dia e hora.
Técnicos em eletrônica fundamentaram a hipótese de que Manoel e Miguel foram mortos por um raio, pois nesse dia chovia muito.
Argumentaram que eles estavam em um local alto, com uma máscara de chumbo no rosto.
Caso issso tivesse acontecido, os corpos teriam sofrido ligeiras queimaduras, as quais só não foram constatadas na autópsia porque as marcas se desfizeram com a decomposição dos cadáveres.
Essa hipótese não foi confirmada pelo médico legista.

O Padre Oscar Gonzalez Quevedo, professor de parapsicologia, na época, deu um depoimento ao jornal O Globo, informando que máscaras de chumbo eram usadas em testes mortíferos de ocultismo.
Disse que o ocultismo admitia que dos novos mundos emanavam irradiações luminosas, por exemplo, capazes de afetar aquilo a que chamavam de "terceiro olho", e fulminar o experimentador.
Daí a necessidade da proteção com as máscaras de chumbo.
Nesse tipo de experiência, o experimentador deve ingerir uma quantidade de droga que lhe permite entrar em transe e deve estar em jejum para provocar o desequilíbrio físico e mental.
Essas experiências são conhecidas como psigama e hiperestesia.
No primeiro caso o experimentador procura liberar a alma para conseguir captações espirituais, e na segunda, os nervos hiperexcitados são o instrumento pelo qual o homem procura sentir aspectos sutis da realidade que o cerca.
O Padre Quevedo frisa que para conseguir êxito em qualquer uma dessas experiências, são indispensáveis muitos exercícios e perfeito estado físico.


Foto de um dos corpos no local
A situação ficou mais complicada quando a Polícia descobriu uma morte bem semelhante, quatro anos antes.
José de Sousa Arêas informou que no ano de 1962, um técnico de televisão, foi encontrado morto, no Morro do Cruzeiro, em Neves, sem nenhum tipo de violência, com todos os seus pertences e também com uma máscara de chumbo.
Ele se chamava Hermes de tal e foi no alto do morro para tentar "captar" sinais de televisão sem o auxílio de nenhum aparelho eletrônico.
Disse que ele engoliu um comprimido redondo e morreu porque não estava fisicamente preparado para a empreitada, que oferecia possibilidade de vida ou morte.
Depois de muita investigação e várias hipóteses levantadas, em 25/08/1967, os corpos foram exumados, para ser realizado uma nova série de exames, no Rio de Janeiro e em São Paulo, mas nada foi descoberto.
Em maio de 1969, a Justiça Brasileira arquivou o Processo por falta de provas.

Em 1980 um novo mistério. O cientista e Ufólogo Jacques Vallée, que trabalhou para a NASA, veio ao Brasil exclusivamente para pesquisar esse caso.
Ao chegar no local, em companhia de sua esposa, do detetive Saulo Soares de Souza e do repórter policial Mário Dias, os quais participaram do caso na época dos acontecimentos, subiram o morro e lá ficaram estarrecidos.
No local onde foram encontrados os corpos, não havia vegetação alguma, estando o local praticamente demarcado, como se alguém tivesse contornado os corpos, e o solo estava como se tivesse sido calcinado.
Porque não creceu mais nenhuma vegetação no local onde os corpos foram encontratos?
Qual fenômeno teria provocado esse acontecimento?
As perguntas são muitas, e assim, o Mistério das Máscaras de Chumbo até hoje continua sendo uma grande incógnita.
A Polícia não conseguiu esclarecer o que aconteceu e nem o Poder Judiciário.
O caso foi divulgado no programa "Linha Direta" da Rede Globo", mostrando todos os detalhes.
Durante o programa, foi pedido o desarquivamento do processo da morte de Miguel e Manoel para análise dos documentos, mas misteriosamente a caixa que continha todo o processo estava vazia. Todos os documentos desapareceram.
Porque? Mais um mistério.

O que realmente aconteceu?
Um latrocínio bem elaborado?
Uma experiência parapsicológica mal sucedida?
Uma experiência psicotrônica com um fim trágico?
Um encontro fatal com tripulantes de um disco voador?
Esse é um dos grandes mitérios do nosso mundo, o qual provavelmente nunca será esclarecido!
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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Professor fala sobre anjos, demônios e exorcismo em Maringá- Pr

  • Professor fala sobre anjos, demônios e exorcismo em Maringá- PR

    http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/447850/professor-fala-sobre-anjos-demonios-e-exorcismo-em-maringa/
  • Poliana Lisboa
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De família católica e ex-seminarista, o professor-doutor José Francisco de Assis Dias não esperava que o lançamento do livro "Memórias de um Exorcista – A Minha Vida em Luta Contra Satanás", com sua tradução, fosse despertar tanto interesse no público. Leigos, religiosos e curiosos de todos os tipos, lotaram os quatro cursos do professor em Maringá. No último, quinta-feira, foram mais de 400 ouvintes.
Dias leciona na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Maringá e é mestre e doutor pela Pontifícia Universidade Urbaniana, no Vaticano, em Direito Canônico e Filosofia. Dentro da doutrina católica, aproximou-se de um tema que é pouco comentado até mesmo dentro da Igreja: o exorcismo.
Quando jovem, ele presenciou uma possessão demoníaca que durou horas. Ao estudar o tema, acompanhou mais sessões e mantém diálogo com dois exorcistas. Entre eles, o padre italiano Gabriele Amorth, exorcista de Roma, das memórias que Dias traduziu.
A possessão verdadeira, como ele chama os casos em que um demônio toma conta do corpo de alguém ou alguma coisa, é rara. Mas existem outros sintomas, como dores sem origem diagnosticada e até mesmo ações que podem ter influência direta dos demônios que circundam os homens. Para afastar demônios, o conselho do professor é rezar e ocupar o espaço vazio no espírito com Deus.

Douglas Marçal

José Francisco de Assis Dias
"Quando vai cometer um pecado vai ouvir uma ‘vozinha’ na sua cabeça falando "não faça". E outra, "mas é tão bom". Então você tem a sugestão de um anjo e do demônio". "Para que a humanidade cometa pecados, Satanás, como chefe, ocupa-se
dos grandes líderes, dando sugestões, por exemplo, no Legislativo brasileiro".
O Diário - O teu curso trata de demônios e anjos. Quem são esses seres?
José Francisco de Assis Dias - Na Bíblia, os anjos aparecem desde o Antigo Testamento. Hoje, na doutrina da Igreja Católica, nós temos o credo vicentino constantinopolita, com clara evidência da existência desses seres. Lá diz: "Creio na existência de Deus, criador de todas as coisas visíveis e invisíveis".
As visíveis abrangem todo o universo que a ciência consegue estudar, o universo sensível, não só a Terra. Tudo aquilo que a ciência conhece e tudo aquilo que ela vai conhecer no futuro. Mas a fé católica, com base na Bíblia, professa a existência de um mundo invisível formado por seres de puro espírito, que nunca tiveram matéria.
Eles não podem ser vistos, mas atuam, são inteligentes, livres e têm vontade própria. E a existência deles faz parte da fé da Igreja, não só da católica, masde toda religião que tenha como fundamentos as escrituras.

O Diário - Qual a interação entre anjos e homens?
José Francisco de Assis Dias - Eles estão aí, atuando o tempo todo. A Igreja professa que cada um tem o seu anjo da guarda. Quando dizemos que eles estão no céu, a gente se refere ao estado de espirito no qual ele se encontra. Eles estão em ‘estado de paraíso’, mas estão aqui para nos proteger.
Quando, diante de um perigo, você tem um reflexo. Você tem essa capacidade, mas é o anjo que pode sugerir para você acioná-la. Ele é uma ação divina para nos proteger, fisicamente e espiritualmente. Quando vai cometer um pecado vai ouvir uma ‘vozinha’ na sua cabeça falando "não faça". E outra, "mas é tão bom". Então você tem a sugestão de um anjo e do demônio. E quem vai decidir? Você. Você tem livre arbítrio.

O Diário -
Como que os demônios agem na vida dos homens?
José Francisco de Assis Dias - Os demônios também são seres de espírito, mas que querem nos prejudicar. Ele não odeiam só os homens. É uma consequência do ódio a Deus. O objetivo é destruir a obra de Deus, provocar uma morte espiritual. Para que a humanidade cometa pecados, Satanás, como chefe, ocupa-se dos grandes líderes, dando sugestões, por exemplo, no Legislativo brasileiro.
Sugestão para os nossos legisladores aprovarem certas leis que são imorais, que resultam em malefício para a população. Sugestão aos nossos políticos para roubar o dinheiro da educação. Na Itália, desde 1978, é permitido o aborto. Satanás, conseguindo com que uma lei dessa seja aprovada, conseguiu fazer com que a população pecasse contra a vida.
Quantas mãe mataram seus filhos, quantos médicos desenharam seu compromisso com a vida e se tornaram assassinos? Os males espirituais são gozo para o demônio. Quando queremos viver de acordo com a palavra de Deus, nós despertamos a sua ira.

O Diário - Por que a Igreja Católica não fala tão frequentemente da existência do demônio?
José Francisco de Assis Dias - Tudo isto faz parte de uma campanha perpetrada por Satanás. Ele quer convencer que não existe. Se ele conseguir isso da parte da própria Igreja Católica é o seu triunfo. Mas a Igreja, em seus documentos oficiais, nunca deixou de passar a mensagem da existência dos demônios. Mas ele também sugere aos lideres religiosos de que os demônios são medievais.
Inclusive o Padre Amorth, no livro que eu traduzi, diz coisas tremendas: "Também no Vaticano existem membros de seitas satânicas", na página 91. Ele está dando uma entrevista e o jornalista fica apavorado e pergunta se são padres ou simplesmente leigos. "Existem padres, monsenhores e também cardeais".
Não fui eu quem disse. Foi ele, exorcista oficial da arquidiocese de Roma. Também é muito difícil encontrar um padre exorcista. Quem conhece um exorcista? Maringá tinha um, mas depois que ele morreu não foi nomeado outro. Não são nomeados por essa mentalidade que demônios, possuídos, contaminados, são coisas medievais.

O Diário - Quem é a vítima de ação demoníaca?
José Francisco de Assis Dias - Qualquer um de nós, em qualquer situação. Mas a possessão verdadeira é muito rara. O padre Gabriele Amorth fez mais de 70 mil sessões de exorcismo, não em 70 mil pessoas, mas sessões. Dessas, ele encontrou muita contaminação, opressão, mas encontrou mais de 100 possessões verdadeiras. Mas existem outras ações, como a contaminação, que é muito frequente.
São aqueles males que a gente vai no médico e não encontra resposta. Uma dor muito forte, vai ao médico, faz exames e não encontram nada. Ficou evidente que não é causa física. Para ter certeza, a pessoa precisa fazer uma oração de libertação. Se for físico, a oração não vai resolver.
Se for uma contaminação, ou opressão, vai desaparecer, não tenha dúvida. Ao dizer o amém da oração, isso desaparece imediatamente. A opressão é o nível seguinte. Seria se sentir surrado por uma coisa invisível. Sentir chicotadas no corpo. Você olha e tem vergões de chicotadas invisíveis. Isso seria um teor maior de opressão. Padre Pio é o exemplo maior de opressão atualmente. Ele era surrado pelo demônio até sangrar.

O Diário - Por que acontecem as possessões?
José Francisco de Assis Dias - A possessão é sempre uma demonstração de poder e só acontece em último caso. Satanás não tem interesse em possuir ninguém. Os demônios não querem publicidade, ao contrário, eles querem anonimado. A possessão assusta.
Quem presencia, corre procurando uma vida de oração, sacramentos e busca colocar em ordem a sua vida familiar e espiritual. Pessoas se jogam no chão e falam que estão possuídas. A pessoa possuída não faz isso. A pessoa pode, por exemplo, ser oprimida pelo demônio por muito tempo, mas sem ser possuída.

O Diário - Como acontece a possessão e o que o exorcista faz?
José Francisco de Assis Dias - A possessão, normalmente, é assim: a pessoa chega andando na frente de um exorcista, caminhando, tranquilo. O padre Gabriele, por exemplo, não costuma avisar que vai fazer o exorcismo. A pessoa o procura para uma benção. Em latim, ele começa uma oração de exorcismo, a pessoa não entende. Quando ele começa, a pessoa entra em transe.
Um dos sintomas, ao abrir a pálpebra, o olho do possuído está branco, com o globo ocular para dentro. Como nessas cenas de exorcismo que a gente vê em filme. É autêntico. Aí ele já amarra a pessoa. A alma da pessoa fica adormecida. Nesse momento, o corpo fica totalmente sob o domínio daquele espírito.
E a pessoa se refere ao corpo em terceira pessoa, evidenciando que, se não for um transtorno de personalidade, é uma outra pessoa. Aquela manifestação de se jogar, se bater, só acontece como reação a uma oração de libertação.

O Diário - Quem pode fazer o exorcismo?
José Francisco de Assis Dias - Existem dois tipos de exorcismo, o exorcismo maior, solene, que é uma oração pública, em nome da Igreja Católica. Ele segue um ritual e só pode ser utilizado por um sacerdote que seja exorcista denominado pelo bispo da arquidiocese.
O pároco não pode fazer exorcismo, mas pode fazer uma oração de libertação, com o mesmo efeito, é o exorcismo menor, invocando o nome de Jesus para que esse demônio saia. E se ela é feita com fé, funciona. Num caso urgente, o pároco pode ligar para o bispo e pedir permissão para fazer exorcismo.

O Diário - O senhor já viu alguma pessoa possuída?
José Francisco de Assis Dias - Sim. É feio. Vi um caso anos atrás e cada vez que estudo tenho mais certeza que se tratava de um caso de possessão. Éramos um grupo da Renovação Carismática e uma moça de 16 anos tinha a força, literalmente, para levantar três homens que tentavam segurá-la no sofá.
E sentiu a chegada do padre, mesmo estando com os olhos fechados. Tudo isto a mente humana poderia fazer, mas chamou a atenção a reação dela às coisas sagradas. Como se prolongou por mais de 1h, o demônio se enfraquece e dá uma pausa.
Então uma pessoa de nosso grupo pegou água da torneira para ela beber e colocou o terço bento dentro da água. Ela não bebeu. "Essa água eu não quero", ela dizia. Uma outra, sem ser benta, ela bebeu. Então alertamos o pároco: Se ela estivesse libertada beberia a água.

O Diário - Como evitar que uma manifestação ou possessão aconteça?
José Francisco de Assis Dias - A pessoa só consegue se libertar realmente do demônio pela força da fé e da oração. Se não acredita, passará a acreditar. É preciso se reconciliar com Deus. Trocar as portas da nossa casa espiritual para que ele não volte a entrar

sábado, 16 de julho de 2011

O Caboclo D’água e o Mistério das Mortes no Poço Fundo (conto)


O Caboclo D’água e o Mistério das Mortes no Poço Fundo

http://www.sobrenatural.org/conto/detalhar/17148/o_caboclo_d%E2%80%99agua_e_o_misterio_das_mortes_no_poco_fundo/

Pedro Beato começou a subir os degraus da igreja São Sebastião em Iguaracy quando chegou ao ultimo degrau parou e olhou sobre o ombro para sua esquerda e avistou a “bodega do Vicente” ainda vazia. Vicente varria vagarosamente a calçada, a lentidão naquela manhã parecia ser cúmplice do dia que parecia longo.
Pedro Beato desceu os degraus em direção à bodega, tirou o chapéu em feltro preto, segurou por sua aba e bateu em sua perna direita como se quisesse tirar algum resto de poeira de suas roupas, se aproximou de Vicente e o cumprimentou:
- Bom dia Vicente, como vai! – Disse Pedro Beato esboçando um sorriso tenso.
- Bom dia Padre, com está o Senhor! – Disse Vicente com simpatia.
- Desculpe Vicente, mas eu não sou Padre, desisti desta missão, agora estou em outra que é tentar desvendar os mistérios que assustam o povo deste sertão. – Disse Pedro Beato explicando um pouco de sua missão após sua desistência de se ordenar Padre.
- Não há de quê! O que o Senhor vai beber? – Disse Vicente atendendo o Beato.
- Eu quero uma dose de pinga, acho que meu corpo e meu espírito estão pedindo um gole. – Disse Pedro Beato apresentando cansaço em seu corpo.
O copo com a dose de pinga foi colocado no balcão. Pedro Beato pegou o copo com a ponta dos seus dedos e ficou olhando como se fosse a primeira vez que bebia uma pinga. Antes de erguer o copo em direção de sua boca para tomar um gole, João do Jipe meio desconfiado chegou à bodega e fez um comentário com Vicente:
- Vicente morreu mais dois lá no “Poço Fundo”, no Rio Pajeú! – Disse o João do Jipe eufórico.
- Isto está muito estranho, estas mortes tem que ter uma explicação. Não descobriram o que aconteceu, sabe me dizer! – Disse Vicente tentando obter alguma resposta.
- Não! Mas estão dizendo que é o “Caboclo D’água”. Muita gente já viu e outros estão a sua procura na tentativa mata-lo para explicar os acontecidos. – Disse João do Jipe persuasivo de sua existência.
- Que história e essa, o “Caboclo D’água” é uma lenda do Rio São Francisco, como pode isto está acontecendo aqui perto. – Disse Pedro Beato aplicando um pouco de seus conhecimentos.
- O Senhor não sabe, mas há alguns anos atrás a inundação foi muito grande, além de encher o Rio Pajeú formou um Rio Temporário, todos acreditam que isto começou a acontecer depois dessa grande cheia. – Disse João do Jipe explicando fatos acontecidos na região.
- Por que isto está acontecendo justamente agora? – Disse Pedro Beato querendo se aprofundar no assunto.
- Beato, este ano foi de pouca chuva, o rio temporário secou, mas o Rio Pajeú continuou cheio e o “Poço Fundo” que já era grande e assustador agora está maior e mais tenebroso. – Disse o João do Jipe explicando o ocorrido.
- Como posso chegar lá? O Senhor explica o caminho até eu chegar ao “Poço Fundo”. – Disse Pedro Beato ansioso por uma resposta.
- Eu estou guiando uma repórter do Diário Pernambucano até lá, se você quiser dividir os gastos e ela topar te levar, que acho meio improvável, podemos chegar neste tal poço. – Disse João do Jipe tentando desanimar Pedro Beato.
- Onde está esta repórter que eu quero acertar os detalhes e partir com vocês o mais rápido possível. – Disse Pedro Beato convencido da aceitação da repórter.
- Eu estou aqui e o que o Senhor acertou que eu não estou sabendo, você pode explicar? – Disse Ana Gomes repórter do Diário Pernambucano.
- Bem, eu me chamo Pedro, estou procurando histórias e acontecimentos sobrenaturais neste sertão para tentar desvendar e por um fim na crendice deste povo. – Disse Pedro Beato explicando seu objetivo.
- Muito bem Pedro, mas só concordarei que vá se contar algumas histórias misteriosas que sabe, pois sou jornalista e estou escrevendo fatos acontecidos neste sertão destes assuntos cheios de enigmas. – Disse Ana Gomes fazendo uma troca com Pedro Beato.
- Eu topo e acordo fechado! – Disse Pedro Beato estendendo a mão para a repórter.
Os três se acomodaram no Jipe e partiram na direção do “Poço Fundo” no Rio Pajeú. A distância era curta e em poucos minutos a estrada empoeirada era cortada pelo Jipe e seus três viajantes até chegar ao “Poço Fundo”.
O lugar parecia esquecido, o Poço Negro mostrava suas águas escuras tornando o lugar assustador. O Poço parecia que encantava quanto mais próximo se chegava, mas fascinado ficava. Em sua volta a calmaria parecia ser determinada, tudo correspondia ao seu comando. As pedras em sua volta por suas características pareciam que eram usadas por banhistas, mas a ausência de pessoas tornava-se evidente, pois não tinha restos de objetos nem marcas de pisadas em suas beiras.
Pedro Beato ouviu o engatilhar de uma espingarda, ergueu os braços e fez gestos para João do Jipe e Ana Gomes fazerem o mesmo. Os dois ficaram sem entender, mas após escutarem gravetos sendo quebrados atrás de suas costas ergueram os braços rapidamente. Uma voz forte e autoritária soou em seus ouvidos:
- O que estão fazendo em minhas terras? – Disse Inácio proprietário da fazenda.
- Calma Senhor! Sou padre e estamos em suas terras por uma boa causa – Disse Pedro Beato tentando acalmar o fazendeiro.
- Agora virou padre é. O medo te ordenou! – Disse Ana Gomes bem baixinho, tentando provocar a paciência de Pedro Beato.
- Pelo menos você não recebeu um tiro nas costas, não é engraçadinha. – Disse Pedro Beato revidando a provocação de Ana Gomes.
- Então explique logo Padre ou suma de minhas terras! – Disse Inácio com tom autoritário.
- Tudo bem, acalme-se! – Disse Pedro Beato percebendo que a conversa ia prosseguir.
- Nos estamos aqui em razão dos comentários sobre o “Caboclo D’água”, estão dizendo que ele apareceu e duas pessoas morreram neste Poço. – Disse Ana Gomes adiantando a conversa.
- Isto é verdade, eu venho tocaiando este bicho há muito tempo. Meu filho morreu neste Poço e ele sabia nadar como um peixe, os colegas que estavam com ele falaram que ele foi arrastado para o fundo do poço por uma coisa grande e de braços fortes. Isto aconteceu muito rápido, ninguém conseguiu salva-lo. Até hoje eu fico na tocaia, um dia e vou pega-lo. – Disse Inácio narrando com pesar o acontecido.
- Como podemos colaborar para por fim nesta história maluca, será que tem algum jeito de pegar esta coisa ou isto é pura lenda. – Disse Pedro Beato deixando transparecer que não acreditava nos boatos do povo.
- Eu quero fotografar e escrever sobre o “Caboclo D’água”, qualquer coisa que encontrar será suficiente para mandar para o Jornal. – Disse Ana Gomes explicando seu objetivo.
- Olha temos que aguardar ficar de tardezinha, o poço fica mais escuro e vocês tem que tomar banho pra chamar atenção do “Caboclo D’àgua”, principalmente quando tem um casal na água. – Disse Inácio olhando para os três.
- Não olha pra mim não! Acha que vou entrar ai, quem está procurando problemas são os dois curiosos. – Disse João do Jipe apontando o dedo na direção de Ana Gomes e Pedro Beato.
- Tudo bem seu medroso eu vou entrar, mas fiquem alerta pra vê se esse bicho aparece mesmo. – Disse Pedro Beato meio incrédulo da história.
- Quem disse que vou entrar neste poço escuro e ainda com um Padre ou sei lá o quê! – Disse Ana Gomes provocando Pedro Beato.
- Mocinha deixe de frescura, se você quer alguma matéria sobre este assunto é melhor se preparar pra um banho e o sei lá o quê aqui não tem muita paciência com dondoca metida à princesinha. – Disse Pedro Beato levantando o tom da provocação.
- Tudo bem! Tudo bem! Mas não deixa esse bicho me levar viu herói. – Disse Ana Gomes mantendo seu ar provocador.
O entardecer chegou logo e os caçadores improvisados foram para o “Poço Fundo” na tentativa de caçar o “Caboclo D’água”, o planejamento feito era que Inácio e João do Jipe ficassem armados de tocaia à beira do “Poço Fundo”.  Ana Gomes e Pedro Beato fingissem que estavam tomando banho e se divertindo na água escura para atrair o possível estranho.
Tudo feito agora era esperar, o lugar de repente ficou diferente, os pássaros ficaram quietos, a água do poço parou de bater nas ribanceiras, não se ouvia os grilos e apesar do calor do sertão de repente um pouco de frio foi sentido pelos caçadores que se olharam pressentindo que algo estava para acontecer.
Pedro Beato e Ana Gomes estavam na água apreensivos. O silêncio ficou predominante e o pressentimento de quer algo ia acontecer os deixou aflitos. Ana Gomes foi à direção de Pedro Beato batendo os pés na água como se estivesse com muito medo, de repente foi puxada para o fundo, o pânico tomou conta de todos, Inácio apontou a espingarda, mas nada via, nada se mexia que pudesse acertar. João do Jipe se aproximou da beira do poço e nada mais foi visto. Pedro Beato em uma reação espontânea mergulhou para o fundo na tentativa de resgatar Ana Gomes. Seu primeiro mergulho não obteve êxito, na segunda tentativa observou que uma parte do poço a água era mais nítida, retornou a superfície e avisou os companheiros. Pedro Beato nadou um pouco sobre a água na direção do local observado, respirou fundo e mergulhou.
Inácio e João do Jipe ficaram esperando algum sinal que não aconteceu, a preocupação foi tomando conta e o tempo era predominante para a sobrevivência na água, passava-se de três minutos e nem um sinal de vida. O tempo foi se alongando e nada de aparecer Pedro Beato ou Ana Gomes do fundo do poço. Convencidos que algo de ruim tinha acontecidos Inácio e João do Jipe não sabiam direito o que fazer, se iam buscar ajuda, mergulhava no poço para tentar resgatá-los e desistiam de tudo. Sem tomar iniciativa os dois sentaram-se à beira do poço e ficaram se lamentando.
Pedro Beato em seu mergulho seguiu à direção da água mais clara, de repente se viu entre uma fenda de pedras, agoniou-se um pouco, mas se controlou. Entrou na fenda seguindo a direção clara da água, seu ar nos pulmões já estava no fim, então Pedro Beato acelerou suas pernadas e braçadas chegando a final da claridade quando se deparou com uma grande quantidade de ouro reluzente em cima das pedras dentro de uma gruta.
Pedro Beato deslizou-se nas bordas das pedras cheias de lodos tentando localizar algum sinal de vida no lugar, para sua surpresa um ser grande, forte e meio peludo estava parado diante de um corpo inerte sobre as pedras úmidas e cheio de lodo. Sem fazer barulho para não chamar atenção do ser gigante Pedro Beato foi sorrateiramente se aproximando do corpo quando viu que se tratava de Ana Gomes ficou parado um instante observando algum sinal de vida quando o ser estranho a pegou em seus braços e começou a andar em direção a parte interior da gruta. O ser parecia apreciar a beleza de Ana Gomes, seus cabelos molhados, grandes e pretos caiam na direção dos grandes pés do ser estranho que ia a passadas lentas, parecia enfeitiçado pelo seu belo rosto que revelava olhas grandes e cativantes.
Pedro Beato manteve-se em silêncio e observando os detalhes da gruta na expectativa de procurar uma solução para resgatar Ana Gomes e também sair  daquele lugar. A gruta tinha vários objetos e o ouro prevalecia em maior quantidade, não tinha muita opção para se esconder por isso Pedro Beato ficava com o corpo dentro d’água, seus braços apoiados nas pedras mantinha sua cabeça fora para manter a vigilância e observar a movimentação do ser gigante que parecia perceber alguma coisa, pois ficava tentando encontrar algo movimentando a cabeça para todos os lados e seu único olho vasculhava os cantos da gruta como se quisesse identificar algum intruso.
O silêncio da gruta foi quebrado quando Ana Gomes recobrou os sentidos e deu um grito ao perceber um ser enorme diante de si observando-lhe com se estivesse admirando seu corpo e sua beleza. O ser gigante reagiu ao grito erguendo seus grandes braços e movimentando em direção a sua presa como se estivesse impedindo de sair do lugar. Ana Gomes sentia-se acuada, recolhia os pés e permanecia encolhida sobre as pedras demostrando medo e pavor arregalando seus olhos negros.
Pedro Beato não teve alternativa, saiu da água e provocou o gigante para vir em sua direção. O Ser se pós a sua frente e fez gestos erguendo seus braços grandes e fortes, arregalando seu grande olho e esboçando raiva. Ana Gomes aguardou a reação dos dois, imóvel observou alguma alternativa para fugir das garras do ser grande. Pedro Beato se viu em apuros, ficou em posição de ataque e pesando em alguma alternativa para não enfrentar aquele ser forte que podia ser três vezes o seu tamanho.
Sem encontrar alternativa para enfrentar o ser grande Pedro Beato pensou em seu punhal de prata que carrega em sua cintura, mas não seria suficiente para um ser tão grande, o crucifixo ali não tinha utilidade. O seu pensamento foi interrompido com o grito do ser e a movimentação em sua direção para tentar pega-lo. Pedro Beato em uma reação espontânea pegou um pedaço de raiz e começou a bater nas peças de ouro jogando-os na água. Ana Gomes percebendo a reação do ser grande que se desesperava quando via seu ouro reluzente cair na água também tomou inciativa e começou a jogar peças e pedras de oura na água, o desespero do ser grande foi total, quando restavam poucas peças de ouro na gruta e a água já refletia a luz e ficava mais transparente revelando uma saída que só o grande ser sábia. O gigante esboçou uma aparência de raiva e pulou na água em busca de seu ouro que descia ao fundo da gruta e parecia não ter fim. Pedro Beato se aproximou de Ana Gomes e falou:
- Ana agora é a oportunidade de fugirmos deste lugar, temos que mergulhar na direção daquela pequena luz que deve dar no “Poço Fundo” de onde nós viemos. – Disse Pedro Beato eufórico.
- E se não for esta direção e que pode acontecer? – Disse Ana Gomes demostrando insegurança.
- Não temos alternativa, ou nos salvamos ou morremos tentando! – Disse Pedro Beato tentando encorajar Ana Gomes.
- Então vamos antes que o ser volte com mais raiva e nos mate. – Disse Ana Gomes temendo a volta do ser grande e raivoso.
Ana Gomes mergulhou primeiro e Pedro Beato foi em seguida, após algum tempo nadando em direção a pequena luz emergiram no “Poço Fundo” lugar onde estavam antes. Inácio vendo a água se mexer aponta sua espingarda na direção aguardando surgir o “Caboclo D’água” quando se depara com Ana Gomes e Pedro Beato. Inácio recua sua arma e João do Jipe começa gritar de alegria vendo que seus amigos estavam vivos depois de tanto tempo dentro d’água. Pedro Beato e Ana Gomes contaram o ocorrido, mas foram questionados sobre a veracidade da história. Pedro Beato puxou de seu bolso um objeto de ouro com uma imagem de prata em relevo, símbolo desconhecido na região e disse:
- Talvez isto prove a existência do “Caboclo D’água”, mas isto não é objeto de investigação ou de estudo para ninguém enquanto eu não descobrir sua origem e seu poder. – Disse Pedro Beato vendo o objeto reluzir o raio da lua cheia que vinha surgindo no inicio do crepúsculo.

O ENIGMA DO JOELMA (incêndio)

O enigma do Joelma

http://www.sobrenatural.org/materia/detalhar/4370/o_enigma_do_joelma/

Veja os estranhos eventos que ocorrem no edifício Joelma em São Paulo.Para a alegria de quem gosta desta página, o programa Linha Direta da Rede Globo começa uma nova série de Reportagens, chamada Mistério. Serão apresentados "... casos misteriosos que desafiem a ciência, as religiões e os pesquisadores?"
O primeiro caso apresentado foi o do incêndio no edifício Joelma, ocorrido em 01/02/1974, onde foi registrado 189 mortes e 345 feridos.

O edifício Joelma em chamas no dia 01/02/1974

Este é o atual edifício Joelma
A programa exibido mostrou o contexto histórico do local para que toda a trafédia fica-se com proporções mais sombrias. A história mostra que no terreno onde esta contruido o Edifício Joelma, um professor de química matou a mãe e 2 irmãs e na investigação do caso se suicídou. Mostrou também a história das 13 Almas que nunca foram identificadas.

Capela contruída por devotos das 13 almas.
O programa fez uma página especial sobre o assunto no seu site, onde conta toda a história do caso, curiosidade e todos os envolvidos no caso apresentado na reportagem. Entre e veja tudo sobre o Enigma do Edifício Joelma:

Veja a dramatização de pessoas que estavam no prédio no hora do incêndio:

http://dropavideo.com/user/bruxx/video/Incendio_No_Edificio_Joelma_2/

Era sexta-feira, 1º de fevereiro de 1974, e aproximadamente 756 pessoas distribuíam-se pelos 25 andares do edifício Joelma, na região central. Por volta das 8h50 um funcionário ouviu um ruído de vidro rompendo, vindo de um escritório no 12º andar.

Eis o relato do que ele viu, de acordo com um site não-oficial do Corpo de Bombeiros:
Foi até lá para verificar e constatou que um aparelho de ar condicionado estava queimando.
Foi correndo até o quadro de luz daquele piso para desligar a energia; mas ao voltar encontrou fogo seguindo pela fiação exposta ao longo da parede. As cortinas se incendiaram e o incêndio começou a se propagar pelas placas combustíveis do forro.
Correu para apanhar o extintor portátil, mas ao chegar não conseguiu mais adentrar à sala, devido à intensa fumaça.
Subiu as escadas até o 13º andar, alertou os ocupantes e ao tentar voltar ao 12º pavimento, encontrou densa fumaça e muito calor.
A partir daí o incêndio, sem controle algum, tomou todo o prédio.

Às 9h03 o Corpo de Bombeiros recebeu o primeiro chamado de socorro.
Às 9h05 saíram os primeiros carros dos quartéis mais próximos, que chegaram ao Joelma às 9h10. E o mesmo site prossegue na descrição:

O incêndio se propagava rapidamente pela fachada para os andares superiores.
As pessoas do prédio haviam corrido para as laterais de banheiros e para a parte mais alta do edifício. Devido a grande dimensão do incêndio, em pouco tempo estavam no local 12 auto-bombas, 3 auto-escadas, 2 plataformas elevatórias e uma quantidade muito grande de veículos de salvamento que iniciaram um grande trabalho de retirada
das vítimas e combate ao fogo.

Às 10h30 o fogo estava extinto.
Em uma hora e meia, consumira não apenas as partes inflamáveis do edifício, mas também a vida de 179 pessoas. Outras 300 estavam feridas.
Aterrorizada, a multidão que se comprimia na rua vira 40 ocupantes do prédio jogarem-se do alto do Joelma para escapar ao intenso calor.
Às 13h30 todos os sobreviventes já haviam sido resgatados.
São Paulo acabara de viver sua manhã de horror.