terça-feira, 29 de março de 2011

Enigmas e Conexão das Pirâmides com as estrelas de Órion

http://www.sobrenatural.org/materia/detalhar/4000?page=6

 A partir de estudos astrônomicos, sobretudo da constelação de Órion, uma parte do mistério que envolve as pirâmides de Gizé começa agora a ser desvendada.

As pirâmides há muito vêm fascinando Robert Bauval. Ele é um engenheiro egípcio, filho de pais belgas, nascido em Al-Iskandariyya (Alexandria), e passou a maior parte de sua vida trabalhando no oriente médio. Por muitos anos ponderou sobre o significado de Sah, a constelação de òrion, e sua ligação com as pirâmides.
Bauval sabia que a aparentemente inconsistente disposição das três pirâmides em Gizé não era acidental. O problema há muito ocupava sua cabeça e a de seus amigos engenheiros. Muitos concordavam que o alinhamento, embora incomum, não era um erro, dado o conhecimento que os egípcios tinham.
Enquanto trabalhava numa obra na Arábia Saudita, Bausal costumava passar as noites com a família e os amigos num churrasco no deserto. Num desses finais de noite ao redor da fogueira, um amigo engenheiro, que também era astrônomo amador, apontou para a constelação de Órion, que se levantava atrás das dunas. Ele mencionou de passagem que as estrelas que formam o cinturão do caçador pareciam imperfeitamente alinhadas, e não formavam uma diagonal reta. Mintaka, a estrela mais à direita, está ligeiramente fora do prumo. Enquanto o amigo explicava, Bauval ia vendo a luz - o alinhamento das três estrelas correspondia perfeitamente ao das pirâmides de Gizé!
Inicialmente, Bauval usou o programa de astronomia Skyglobe para checar o alinhamento das estrelas em 2450 a.C., em um computador pessoal. Embora inacurado para um trabalho sério, o software foi suficiente para clarear a mente de Bauval quanto ao valor de sua descoberta. O programa SkyGlobe também pode colocar a Via-láctea nos mapas celestes que produz, e ao fazer isso Bauval encontrou mais evidências para a sua teoria. Gizé esta a oeste do Nilo, da mesma forma que Órion está a "oeste" da Via-lactea, e na mesma proporção que Gizé esta para o Nilo.
Bauval calculou a precessão das Três Marias e descobriu que, devido a sua proximidade no espaço e a sua grande distância da Terra, há 5 mil anos as estrelas apareciam exatamente do mesmo modo como são vistas hoje. Claro, elas mudaram em declinação - antes estavam abaixo do equador celeste, a cerca de -10º de declinação.
A astronomia é fundamental na Teoria da Correlação de Bauval. Em um ciclo de 26 mil anos, o eixo do nosso planeta oscila levemente e isso leva a uma mudança aparente na posição das estrelas. Esse fenômeno é conhecido pelo nome de precessão. Enquanto a Terra oscila, a Estrela Polar que marca o pólo Norte celeste vai mudando. Atualmente, a estrela Polaris marca esse ponto, mas, na época das pirâmides, no lugar dela estava Thuban da constelação de Draconis. Dentro de dez anos, a estrela Vega, da constelação de Lira, irá ser o pólo norte celeste.
Outra mudança na posição das estrelas é provocada pela expansão do universo. As estrela não estão paradas no espaço - elas tem o que se chama de movimento próprio. Algumas estão se movendo em direção a Terra, enquanto outras estão se afastando. Grupos de estrelas relacionadas, como as Três Marias, em Órion, tendem a se mover juntas pelo espaço.
A mudança da posição de uma estrela está em função, entre outras coisas, de sua distância do local de observação. Estrelas que estão muito longe parecem se mover bem devagar. Este é o caso das Três Marias, distantes aproximadamente 1,4 mil anos-luz da Terra. Assim, através dos séculos, elas mudaram sua declinação, e hoje nascem e se põe em tempos diferentes. Mas elas retém sua forma característica por causa da distância.
É muito importante entender que o céu era diferente no tempo das pirâmides. A forma geral das Três Marias tem permanecido igual, embora muitas outras partes do céu tenham mudado dramaticamente. Graças aos sofisticados programas de computador, é possível projetar o céu de volta no tempo, o que permitiu a Bauval verificar e construir sua teoria.

Órion: Desalinhamento refletido nas Pirâmides de Gizé

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