terça-feira, 7 de setembro de 2010

PIRAMIDE DE QUEOPS



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Newhouse, E. L., ed., The Builders, The National Geographic Society, Washington, D.C., 1992.

    Maravilhas do mundo antigo, as grandes pirâmides de Gizé: Quéops, Quéfrem e Miquerinos; sobreviveram até os dias de hoje estruturalmente intactas, tendo perdido apenas parte de seu revestimento nesses 4.500 anos.
    A Pirâmide de Quéops, também conhecida como a Grande Pirâmide, é o monumento mais pesado que já foi construído pelo homem. Possui aproximadamente 2,3 milhões de blocos de rocha, cada um pesando em média 2,5 toneladas. A grandeza desses blocos pode ser observada figura abaixo, que mostra pessoas escalando a pirâmide. Com mais de 146 metros de altura, só foi ultrapassada em altura no século XVI pela torre da Catedral de Beauvaisque foi terminada em 1569, tendo ruído 4 anos depois em 1573.
    A altura da pirâmide de Quéops só veio a ser novamente ultrapassada no século XIX, quando foram terminadas as torres das catedrais de Rouen - com 148 m -, de Colônia - com 157 m - e de Ulm - com 161 m. E principalmente com a inauguração da Torre Eiffel em 1889, com 300 m de altura.
    Durante séculos a humanidade vem se perguntando como essas enormes construções foram erguidas, como blocos de granito de 50 toneladas foram trazidos de Assuã, como foram erguidos a essa altura. Uma coisa é certa, dois recursos eram abundantes, mão de obra e tempo. De acordo com o historiador grego Heródoto, apenas a preparação do platô de Gizé levou uma década e a construção da pirâmide mais duas, tendo por volta de 100.000 homens trabalhado na construção da Grande Pirâmide. Como Heródoto esteve no Egito dois mil anos depois da construção das pirâmides seus dados não eram totalmente aceitos. Recentemente, os estudos do piramidologista alemão Kurt Mendelssohn levaram a conclusão de que por volta de 80.000 homens trabalharam na construção da Grande Pirâmide, sendo que 10.000 empregados permanentemente e 70.000 homens sem qualificação empregados durante as cheias do Nilo. O próprio Mendelssohn mostrou que diversas pirâmides eram construídas simultaneamente, dessa forma, o número de pessoas utilizadas pode ter chegado a 150.000, valores próximos aos descritos por Heródoto. Sem dúvida uma enorme quantidade de trabalhadores, sobretudo em relação à população egípicia de 5.000 anos atrás.
    Outra característica impressionante é a precisão "topográfica" dessas construções. Na Pirâmide de Quéops, a base não apresenta variação de nível superior a 2,5 cm e os lados da base variação de comprimento superior a 20 cm. Igualmente precisa é a orientação das faces da pirâmide aos quatro pontos cardeais e a inclinação das faces a 51° 52’ com a horizontal.
    Externamente a Grande Pirâmide é muito semelhante a estruturas anteriores, mas internamente seu arranjo de passagens e câmaras é único; um esquema desse arranjo é apresentado na figura abaixo, à direita.
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Newhouse, E. L., ed., The Builders, The National Geographic Society, Washington, D.C., 1992.
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Newhouse, E. L., ed., The Builders, The National Geographic Society, Washington, D.C., 1992.

Ficha Técnica
NomePirâmide de Quéops
Sistema Estrutural 
FunçãoTúmulo do faraó
LocalizaçãoGizé, Egito
Época da construção2551 a.C.
ProjetoAutor desconhecido
ExecuçãoAutor desconhecido
DimensõesAltura:   146,6 m (atualmente 137,16 m)
MaterialCalcáreo - utilizado no núcleo e no revestimentoGranito - os blocos da câmara do faraó e da entrada da pirâmide (trazidos de Assuã)



fonte:http://www.lmc.ep.usp.br/people/hlinde/estruturas/queops.htm

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