terça-feira, 28 de setembro de 2010

REGISTROS ACÁSICOS

 "Onde quer que estejamos e seja o que for que fizermos, se não estivermos abertos, ninguém, nem mesmo o maior dos mestres, poderá chegar até nós."
Tarthang Tulku

  
       A palavra "acásico" deriva do sânscrito akasa. Na filosofia Sankhya dos indus, akasa é um dos cinco elementos daquele sistema de pensamento. Na verdade, akasa representa a substância primordial como espaço, éter, céu, ou, no seu sentido mais amplo, o espírito, do qual toda a forma material é manifestada.
       Da palavra "acásico", temos o que os místicos chamam de "Registros Acásicos". E é desta expressão que deriva o nome do site. Então o que são os Registros Acásicos?

       Os Registros Acásicos


       Os Registros Acásicos contém o conhecimento de todo o passado, presente e futuro. É um princípio abstrato. Não devem ser interpretados como um registro material de qualquer natureza.
       É importante ter em mente que as palavras passado, presente e futuro são somente designações que o homem dá a sua própria consciência. No Cósmico, não pode haver passado, presente e futuro. Ele é apenas o Ser Absoluto.
       No entanto, tudo o que já aconteceu, tudo o que o homem concebe como sendo passado, está fixado no Cósmico. Como sabemos, o Cósmico, a natureza primária de tudo, não é estático. Ele está em constante movimento. Aquilo que causa qualquer manifestação que experimentamos, ou mudança, jamais deixa de existir. Afinal, uma porção do Cósmico, não pode dele se desligar e desaparecer. Assim, aquilo que causou uma experiência "passada", continua a pertencer à natureza eterna do Cósmico.
       Não é preciso falar muito do presente, pois tudo aquilo que vivenciamos existe!
       Porém, o que pensar sobre o futuro? Como pode estar "escrito"? Estaríamos falando de predestinação?
       Na verdade, o que isto significa, é que o futuro, de certa forma, está em nossas mãos. Se soubermos focalizar nossa energia cósmica, nossa força de pensamento, tudo aquilo que desejamos e lutamos ficará de certa forma "registrado" para que no tempo certo aconteça.
       Podemos assim comparar o futuro como um barro mole. Esta coisa amorfa pode ser o que quisermos, basta moldá-lo. Para isso devemos concentrar certa energia neste trabalho. É mais ou menos assim que acontece com o nosso futuro. E se no meio do caminho decidirmos por outra "forma", outra coisa, outro caminho, basta refazer-mos nossa parte, e os aspectos do Cósmico o farão realizar-se.
       Assim, temos que "nada é impossível", e que só no Cósmico há tudo aquilo que pode vir a existir, porém, tudo o que já ocorreu, está registrado e continua existindo.

       Sobre a Acásicos
       No que se refere a Acásicos Home Page, a idéia de que tudo aquilo que já passou estar registrado e continuar existindo é justamente o que define este site.
       Segundo o prof. Flávio A. Pereira, ao fazer a apresentação do best-seller entitulado Eram os Deuses Astronautas?, de Erich Von Däniken, existem 3 categorias de livros de ciência:
       - Os Livros de Ciência - ciência consagrada, ortodoxa;
       - Os Livros de Ficção Científica - os que exploram sistematicamente o possível;
       - Os Livros de Especulação Científica - os que estudam e fazem indagações teóricas em torno do discutível ou inexplicado no âmbito da ciência oficialmente instituida como tal.
       Como alguns podem pensar, a especulação científica não é contrária à Ciência, muito menos pretende tomar-lhe o lugar. Mas também não se submete a postulados "consagrados", isto seria frontalmente contrário à natureza da atitude especulativa, além de que a Ciência, por mais ortodoxa que seja, vez por outra é forçada a substituir seus próprios conceitos, até então considerados inabaláveis e definitivos.
       Sendo assim, podemos então afirmar que a Acásicos se classifica à categoria de "página" de especulação científica.


"Se plantarmos para um ano, devemos plantar cereais.
Se plantarmos para uma década, devemos plantar árvores.
Se plantarmos para toda a vida, devemos treinar e educar o homem."
Kwantsu, séc. III a.C.

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