segunda-feira, 21 de junho de 2010

Irã proíbe que inspetores da ONU fiscalizem usinas no país

Irã proíbe que inspetores da ONU fiscalizem usinas no país


fonte:http://www.odiario.com/geral/noticia/310710

O comando da Agência de Energia Atômica do Irã proibiu nesta segunda-feira (21) a entrada no país de dois inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), ligada às Nações Unidas. Os especialistas pretendiam visitar as instalações das usinas nucleares iranianas. mas o governo argumentou que os inspetores teriam produzido um relatório técnico baseado em informações supostamente falsas sobre o programa nuclear do país.
O veto aos especialistas ocorre no momento em que o Irã é alvo de sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, dos Estados Unidos e da União Europeia. As informações são da agência oficial de notícias da China, Xinhua. Apesar da proibição da vistoria, o governo Ahmadnejad informou ter pedido o envio de outros especialistas para inspecionar as instalações nucleares do país.
O diretor da agência, Ali Akbar Salehi, criticou o documento atribuído aos especialistas da Aiea. Salehi afirmou, porém, que o Irã se dispõe a cooperar com as Nações Unidas com o fornecimento de dados e a permissão de vistorias conduzidas por outros inspetores.
"Dois inspetores da Aiea apresentaram informações falsas sobre as atividades nucleares do Irã. Com base no acordo de salvaguardas, proibimos a entrada deles no Irã para a inspeção", informou em nota a agência iraniana de energia.
Salehi afirmou que na última sessão do conselho de governadores da Aiea, foi manifestada a objeçãop do governo "ao relatório incorreto" dos dois inspectores. "O relatório foi irreal em sua totalidade", disse Salehi.
Ele reiterou que o Irã está comprometido com o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNT), mas ressaltou que o desenvolvimento do programa nuclear está mantido. Também disse que o governo Ahmadinejad não exigirá nada que vá além do definido na ordem do direito internacional.
"Teerã não vai exigir nada além dos seus direitos legais, mas não vai desistir de seus direitos".

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