quarta-feira, 7 de abril de 2010

Milícia de «guerreiros cristãos» planeava atentado nos EUA

Elementos de milícia radical, acusados de terrorismo, planeavam matar polícias e
travar guerra contra os Estados Unidos
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http://diario.iol.pt/internacional/eua-terrorismo-guerreiros-cristaos-fbi-hutare\
e-tvi24/1151244-4073.html




Nove supostos membros de uma milícia radical cristã foram acusados, na
segunda-feira, pelo Ministério Público norte-americano, de conspirarem para
matar um polícia e de travarem guerra contra os Estados Unidos.

De acordo com a CNN, os suspeitos foram detidos pela polícia federal
norte-americana (FBI) na sequência de uma operação realizada no fim-de-semana
nos Estados de Ohio, Indiana e Michigan. Os detidos fazem parte da milícia
armada «Hutaree», que significa «guerreiro cristão», classificada pelas
autoridades como sendo uma «organização extremista antigovernamental» que prega
a violência contra a polícia.

As autoridades acreditam que o grupo estava a preparar um exercício de
reconhecimento. De acordo com o FBI, os «guerreiros cristãos» planeavam matar um
polícia no Michigan e depois realizar um novo ataque durante o funeral, usando
minas terrestres e bombas, para matar mais oficiais e outras autoridades.

«O indiciamento revela um plano pérfido de extremistas antigovernamentais para
matar um polícia e para enganar polícias de todo país num funeral onde eles
seriam atacados com dispositivos explosivos», disse o procurador-geral Eric
Holder.

As investigações mostraram ainda que a milícia realizava treinos constantes,
semelhantes a exercícios militares, com armas de fogo e explosivos e tentava
obter armas de destruição em massa.

O FBI diz que o líder do grupo, David Brian Stone, de 44 anos, era o mentor dos
planos terroristas. As autoridades resolveram intervir depois de terem recebido
a informação de que civis poderiam ser mortos durante um exercício militar
previsto para o passado dia 24 de Março.

Pelos planos conspiratórios e pela tentativa de usar armas de destruição em
massa, os nove detidos arriscam agora penas que variam de 20 anos a prisão
perpétua.

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